laboratório clandestino

Operação fecha laboratório clandestino de suplementos e produtos medicinais em Anápolis

No local eram fabricados medicamentos para emagrecer, suplementos alimentares, colágenos, dentre outros, sem qualquer regulamentação

Operação fecha laboratório clandestino de suplementos e produtos medicinais em Anápolis (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil realizou, nesta segunda-feira (13), uma operação que resultou na prisão em flagrante da proprietária de um laboratório clandestino de produtos medicinais encapsulados em Anápolis. A investigação constatou que no local eram fabricados medicamentos para emagrecer, suplementos alimentares, colágenos, dentre outros, sem qualquer regulamentação e em situações precárias de higiene.

Segundo a polícia, no laboratório clandestino haviam rótulos com erros e vários números de CNPJ. Os agentes civis também apreenderam mercadorias em uma loja em Anápolis e em mais duas lojas em Goiânia.

No local eram fabricados medicamentos para emagrecer, suplementos alimentares, colágenos, dentre outros, sem qualquer regulamentação (Foto: Divulgação – PC)
No local eram fabricados medicamentos para emagrecer, suplementos alimentares, colágenos, dentre outros, sem qualquer regulamentação (Foto: Divulgação – PC)

Ao todo, foram apreendidos milhares de frascos de produtos encapsulados, os quais foram suficientes para encher um caminhão e várias viaturas policiais. A investigação aponta que os remédios eram vendidos a 10% do preço dos originais. Pelo volume do produto fabricado, polícia acredita que não só a rede de loja da fabricante vende a mercadoria.

A dona do laboratório clandestino e das duas lojas, uma mulher de 37 anos, foi presa em sua residência, no setor Residencial Boa Vista, em Senador Canedo. Ela foi encaminhada ao presídio local, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Segundo a polícia, a mulher responderá ao inquérito policial por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, cuja pena é de reclusão, de 10 a 15 anos e multa.

A investigação aponta que os remédios eram vendidos a 10% do preço dos originais (Foto: Divulgação – PC)
A investigação aponta que os remédios eram vendidos a 10% do preço dos originais (Foto: Divulgação – PC)

Considerando as diligências realizadas, como perícia criminal no laboratório, levantamentos técnicos da vigilância sanitária e outros, a operação policial perdurou por mais de 18 horas ininterruptas.