Operação policial resulta em 734 pedidos de medida protetiva para mulheres em um mês, em Goiás
Os policiais atenderam mais de 2.820 mil vítimas em todo o estado, e realizou 4.513 visitas e diligências em todo o estado
Entre os dias 27 de fevereiro e 27 de março, a Operação Átria solicitou 734 medidas protetivas a favor de mulheres, contra agressores, em Goiás. Os policiais atenderam mais de 2.820 mil vítimas em todo o estado, e realizou 4.513 visitas e diligências. Os dados consolidados serão divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na quinta-feira (30).
A operação reúne as Polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Penal, entre outros órgãos do governo estadual, para ações que visam coibir os crimes contra a mulher, em especial o feminicídio.
No mesmo período, os policiais concluíram 1.748 inquéritos e instauraram outros 1.332.
Além da morte violenta de mulheres, estão no foco da operação os crimes de estupro, lesão corporal, ameaça, assédio sexual, importunação sexual e violência psicológica, entre outros.
Uma das prisões ocorreu no último dia 16 de março, quando um homem foi preso pela Patrulha Maria da Penha, em Goiânia, suspeito de agredir sua ex-esposa, ameaçá-la de morte e furtar seu carro.
A vítima, que é policial militar, já tinha uma medida protetiva contra o agressor. O homem utilizou uma arma calibre 38 para ameaçar a policial e fugir com o veículo dela. As equipes de patrulha conseguiram localizar o automóvel e prender o suspeito em flagrante, portando a arma com munição.
A operação
Coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e articulada com as secretarias estaduais de segurança, a Operação Átria é realizada pelas Polícias Civis dos 26 estados e do Distrito Federal e, em algumas federações, conjuntamente com as Polícias Militares.