Estupro

Padrasto é preso após estuprar enteada de 10 anos em Bela Vista de Goiás

A.R., foi preso na cidade de Bela Vista de Goiás, a 51 quilômetros de Goiânia,…

A.R., foi preso na cidade de Bela Vista de Goiás, a 51 quilômetros de Goiânia, por abusar sexualmente de sua enteada de 10 anos por cerca de três anos. De acordo com uma amiga da família, em julho, a menina relatou para a mãe que vinha sendo molestada pelo padrasto pelo mencionado período, época em que a mãe teve um filho com A.R..

Diante da denúncia, a mulher implantou uma câmera escondida no quarto da filha. Ao acompanhar as filmagens, ela viu o até então marido entrar no quarto da filha, fazer sexo oral nela e, na sequência, induzindo que ela repetisse o ato nele. A mãe levou as filmagens à polícia de Bela Vista e A.R. foi preso em flagrante no comércio da família, por volta das 18h de sexta-feira (24).

Uma amiga da família, que preferiu não ter sua identidade revelada, disse que o acusado é conhecido na cidade e aparentava ser muito religioso. “Ele chegou em Bela Vista e rapidamente se casou com a mãe da garota, de família rica”. A mulher imagina que tudo foi planejado por ele.

“Ninguém sabe do seu passado, mas ele tem fama de ser agressivo. Por ser uma cidade pequena, as pessoas não falam do caso, mas esse tipo de crime precisa ser divulgado. Quando se fala em criança qualquer tipo de violência é terrível. Não devemos ficar calados”.

Segundo a mesma, A.R. é uma pessoa inteligente. “A mãe da garota realmente precisaria de material para provar o crime à polícia. Acredito que ele tenha feito mais vítimas, pois dava aulas gratuitas para adolescentes na Igreja de Cristo e estava sempre acompanhado por elas”.

Em suas redes sociais consta que A.R. atuou como Sargento de Infantaria no Exército e no 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Amv). Ele estava casado com a mãe da vítima desde 2014.

De acordo com a Polícia Civil,  A.R. confessou em detalhes os abusos praticados. Ele foi encaminhado para a Unidade Prisional de Bela Vista de Goiás e, no sábado (25), sofreu agressões por outros detentos na unidade, ficando gravemente ferido.

O Mais Goiás fez contato com a mãe e o tio da menina, que preferiram não se pronunciar sobre o caso.