EM FAMÍLIA

Pai e dois filhos são acusados de homicídio duplamente qualificado em Perolândia

Um homem e seus dois filhos foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por…

Dener Oliveira foi morto a facadas após brigar com o primo e chamá-lo de

Um homem e seus dois filhos foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por homicídio duplamente qualificado em Perolândia, a cerca de 390 km de Goiânia. Edvaldo Marcos de Paula, Marcos Vinícius Santos de Paula e Lynneker Santos de Paula, que é vereador da cidade, teriam matado o atual namorado da ex de Edvaldo.

De acordo com os autos, o crime aconteceu na noite de 19 de setembro de 2020. A vítima, Dener Silva de Oliveira, era primo de Edvaldo e estava com a namorada, Suelene Soares, em churrasco com amigos e familiares. Edvaldo, que tinha terminado um caso extraconjugal com Suelene e não aceitava o fim do relacionamento, apareceu no local sem ser convidado.

No local, ele agrediu a ex-amante e envolveu-se em uma briga com Dener. Os presentes conseguiram acabar com a confusão e Edvaldo saiu do local de carro junto com Suelene, que tentava acalmá-lo. Antes de ir, entretanto, ele deu marcha ré e acertou intencionalmente o carro da vítima, prometendo se vingar. Em seguida, deixou a ex na casa de uma amiga e procurou os dois filhos para matar Dener.

Junto com os dois filhos, Edvaldo voltou à casa onde havia deixado Suelene, arrombaram o portão e invadiram o imóvel. O irmão do suspeito, que estava no local, tentou impedí-los, mas foi agredido com uma paulada nas costas por Lynneker. Em seguida, Marcos Vinícius entrou na casa, encontrou Dener e o acertou com um golpe de faca na região do tórax. Depois do crime, os três fugiram para o município de Mineiros.

De acordo com o promotor responsável pelo caso, Paulo de Tharso Brondi, afirmou que os suspeitos agiram por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

“[…] agiram para se vingar do fato de, minutos antes, Edvaldo Marcos de Paula e Dener Silva de Oliveira terem entrado em luta corporal, fato que somente ocorreu porque a vítima defendera Suelene Soares Silva das agressões perpetradas por Edvaldo”, afirmou o promotor.