Educação

Pais de alunos expulsam manifestantes do Colégio Ismael de Jesus

// Pais de alunos do Colégio Estadual Ismael de Jesus, no Bairro Vitória, em Goiânia,…


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Pais de alunos do Colégio Estadual Ismael de Jesus, no Bairro Vitória, em Goiânia, expulsaram nesta segunda-feira os manifestantes que invadiram a escola em protesto contra o programa de gestão compartilhada com Organizações Sociais. O grupo de pais se dirigiu à escola as 6 horas de manhã e exigiu que os invasores deixassem o colégio.

Os manifestantes insistiam em permanecer no local e ameaçaram depredar a escola. A comunidade acionou a Polícia Militar, que acompanhou a desocupação. Os pais protestavam há 15 dias contra a a invasão do Ismael de Jesus, que impediu a confirmação de matrículas e o reinício do ano letivo no dia 23 de janeiro. A reação dos pais garantiu a desocupação e não houve incidentes.

Rui Barbosa
No Colégio Rui Barbosa, também em Goiânia, pais, alunos e professores reagiram contra manifestantes que invadiram a escola na madrugada desta segunda-feira. Ao chegarem ao colégio, alunos e professores encontraram os manifestantes acampados na escola. Houve discussão e tentativa de depredação da unidade. A Polícia Civil esteve no local para mediar o confronto de alunos e professores com os manifestantes.

Não houve confronto entre a polícia e os manifestantes, ao contrário do que os invasores afirmaram aos veículos de imprensa, que chegaram ao local após o incidente. Durante a tentativa de alunos e professores de retiraram os manifestantes das escolas, um rapaz acabou atropelado por um carro de som que estava no local. Ele foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Os manifestantes afirmaram que o atropelamento teria sido provocado por uma viatura da PM, mas a própria vítima desmentiu a versão em entrevistas aos veículos de imprensa.

Vídeo

Jovem nega que tenha sido atropelado por viatura da PM

Um dos homens acidentados, identificado como Guilherme, que diz ter 22 anos, nega o fato. “Fui atropelado pelo ‘cara do som’, que veio para manifestar. Quando eu montei na minha bicicleta, ele ligou o carro dele e me atropelou. Fiquei preso nas grades. Machuquei meu pé e fui atendido pelo SAMU”, afirmou ao PM.

Os estudantes secundáristas interferiram no funcionamento do circuito de monitoramento por câmeras de vídeo instalado no Rui Barbosa como parte das medidas adotas pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) para coibir a venda de drogas no interior da escola – a unidade havia se tornado ponto de venda de entorpecentes. Em nota, a diretora da escola, Adriana Pereira Maia, informou que a escola foi arrombada pelos invasores, que manipularam as câmeras.

“Após a ocupação, os integrantes do movimento, além de destruir fechaduras, arrombar armários de professores e de material pedagógicos na biblioteca, viraram as câmeras de segurança para não serem identificados”, afirmou a diretora do Rui Barbosa, por meio de nota. Segundo a diretora, os manifestantes “mudaram a localização das câmeras instaladas na área comum dos banheiros para a área privada, criando assim, situações constrangedoras”.