SUPOSTO MANDANTE

PC afirma ter provas de que advogado mandou matar colega de profissão em Aruanã

A Polícia Civil (PC) afirma ter provas contundentes que apontam ter sido o advogado Adelúcio…

Justiça nega pedido de prisão domiciliar a acusado de mandar matar advogado
Justiça nega pedido de prisão domiciliar a acusado de mandar matar advogado

A Polícia Civil (PC) afirma ter provas contundentes que apontam ter sido o advogado Adelúcio Lima Melo quem mandou executar, em 6/2, em Aruanã, o também profissional do Direito Hans Brasiel da Silva Chaves, de 31 anos. Em depoimento, o suspeito, que foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (26), negou as acusações.

Hans e Adelúcio, segundo o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), delegado Rilmo Braga, possuíam desavenças pessoais, e também estariam disputando clientes em Aruanã. “Muitas coisas nós precisamos manter em sigilo e não podemos repassar para a imprensa, mas já há inúmeras provas de que o advogado agora preso foi quem realmente contratou dois jovens para que matassem seu colega de profissão, tanto assim que a Justiça decretou a prisão preventiva dele”, pontuou.

Além da confissão dos autores, um de 21 anos e outro de 17, que foram localizados e autuados no dia seguinte ao crime, a Polícia Civil conseguiu imagens que mostram Adelúcio circulando em Aruanã dias antes do assassinato, na moto que os dois executores usaram para praticar o crime. Rilmo Braga disse acreditar que o veículo seja do advogado, mas está registrado em nome de outra pessoa.

Adelúcio teve prisão preventiva decretada (Foto: reproduçaõ/Internet)

O assassinato, ainda segundo o titular da DIH, teria sido encomendado por R$ 7 mil, mas a dupla só recebeu R$ 1 mil adiantados, uma vez que foram localizados pela polícia no dia seguinte, antes de receberem o restante do valor combinado. No ano passado, Adelúcio foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção de menores, após ser acusado de pagar para que um adolescente confirmasse ter sido o autor de vários disparos efetuados na porta da casa de Hans Brasiel.

“Este inquérito já foi concluído pela Polícia Civil de Aruanã e remetido ao poder judiciário. Nele também há provas de que o advogado que prendemos agora já teria tentado matar o Hans em outra ocasião”, concluiu o titular da DIH.

A previsão de Rilmo Braga é que o inquérito que apura a morte de Hans Daniel seja concluído em no máximo 10 dias. A equipe do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Adelúcio Lima. O espaço está aberto caso ele queira se manifestar.