Crime

PC de Inhumas realiza reconstituição da morte da cabeleireira Lorraine

A Polícia Civil de Inhumas realizou, na manhã desta segunda-feira (29), a reconstituição da morte…

A Polícia Civil de Inhumas realizou, na manhã desta segunda-feira (29), a reconstituição da morte da cabeleireira Lorraine Fernandes, de 32 anos, cujo corpo foi encontrado num canavial no dia 16 de janeiro, 20 dias após seu desaparecimento. Segundo o delegado Humberto Teófilo, responsável pelas investigações, a reconstituição encerra o caso, que deve ser enviado para a Justiça ainda hoje.

De acordo com Teófilo, Rogério Trindade do Couto, de 38 anos, ex-marido de Lorraine, apontado como o mandante do assassinato, e Dioy Belamino dos Reis, de 18, que executou o crime, serão indiciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e porte ilegal de arma de fogo. Para a Polícia Civil, não restam dúvidas da autoria do crime, que chocou a comunidade local.

As investigações, conforme relata o delegado, apontam para crime passional, uma vez que Rogério não teria aceitado o fim do relacionamento com Lorraine e não se conformava com o fato de ela ter retomado sua vida, inclusive, passando a morar com o novo companheiro. “Fotos encontradas no celular de Rogério mostram que ele ainda nutria esse sentimento doentio por ela”, explica Teófilo.

A reconstituição apontou que a vítima foi abordada na praça central da cidade, onde Dioy pediu uma carona à mulher, que havia acabado de sair de uma agência bancária. Segundo o delegado, o rapaz conhecia Lorraine, pois já trabalhou com o atual marido dela. O suspeito teria alegado, num primeiro momento, que pretendia apenas roubar o carro da vítima. A versão, no entanto, foi enfraquecida com provas que reforçaram o envolvimento do ex-marido.

Áudios no celular de Rogério revelaram que ele havia procurado por dois menores que pudessem “executar um serviço em Inhumas”. Além disso, testemunhas revelaram a oferta de R$ 5 mil para matar a cabeleireira. Lorraine foi morta a tiros depois de ser amarrada. “A reconstituição mostrou que ela foi morta de maneira fria e cruel”, revelou Humberto.

Polícia Civil chegou a iniciar uma campanha pela cabeleireira que estava desaparecida (Reprodução: Facebook)