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PC divulga retrato falado de estuprador que age em Iporá

A Polícia Civil espera ter ajuda da população para identificar e prender um estuprador que…

Delegado diz que retrato falado, confeccionado a partir de depoimento de vítima reproduz em 90% as características físicas do suspeito
Delegado diz que retrato falado, confeccionado a partir de depoimento de vítima reproduz em 90% as características físicas do suspeito (Foto: divulgação/ PC)

A Polícia Civil espera ter ajuda da população para identificar e prender um estuprador que está atacando mulheres em Iporá, a 226 quilômetros de Goiânia. A perfeição do retrato falado, feito a partir do depoimento de uma vítima, surpreendeu o delegado que investiga o caso.

De acordo com o que apurou a polícia, o homem, que tem pouco mais de 40 anos, uma cicatriz na sobrancelha direita, e mede mais de 1.80 m, rendeu uma mulher que estava em uma moto, no Conjunto Águas Claras, na madrugada do último dia 24 de maio.

Em depoimento, a vítima, que tem 23 anos, contou que foi abordada pouco tempo depois de sair sozinha de um bar, onde estava com um irmão e duas amigas. Inicialmente, contou a mulher, o desconhecido, que estava em uma rua sem asfalto, pediu uma informação e quando ela respondeu, teve a chave da ignição da moto arrancada.

Na sequência, foi agarrada pelo pescoço, jogada no chão e estuprada. Após a violência sexual, o homem fugiu correndo, a pé.

Ao tomar conhecimento do caso, o titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Iporá, delegado Igor Dalmy, sugeriu que a vítima fornecesse dados para a confecção de um retrato falado. “Tivemos dificuldade no início porque ela estava muito abalada, não queria sair de casa e, sabíamos, jamais aceitaria ir até Goiânia para repassar estes dados. Daí então nós contatamos nossos colegas da Gerência de Identificação, e conseguimos fazer, por vídeo conferência, o retrato falado que, ao final, segundo a própria vítima, chegou perto de 100% das características físicas do autor do estupro”, relatou.

A expectativa do delegado é que a divulgação do retrato falado pela imprensa faça com que a população denuncie o suspeito. A denúncia pode ser feita pelo telefone 197, ou no (64) 3603-7428. O denunciante, afirmou Igor Dalmy, não precisa se identificar.