OPERAÇÃO CELARE

PC faz buscas contra donos de supermercados suspeitos de sonegar impostos em Goiás e DF

A Polícia Civil do Distrito Federal faz buscas contra donos de supermercados suspeitos de sonegar…

A Polícia Civil do DF faz buscas contra donos de supermercados suspeitos de sonegar impostos em Goiás e Distrito Federal. (Foto: divulgação)
A Polícia Civil do DF faz buscas contra donos de supermercados suspeitos de sonegar impostos em Goiás e Distrito Federal. (Foto: divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal faz buscas contra donos de supermercados suspeitos de sonegar impostos. A Operação Celare cumpre 32 mandados de busca e apreensão no DF, em cidades de Goiás e Minas Gerais. Investigados usavam empresas de fachada para não pagar impostos.

Segundo a corporação, as investigações tiveram início em 2018, a partir de relatório produzido pela Subsecretaria da Receita do DF. De acordo com as apurações, os empresários criaram empresas de fachada e utilizaram “laranjas” para montar o esquema fraudulento contra a Secretaria da Fazenda.

Como funcionava o esquema de sonegação de imposto em supermercados?

Com o esquema, empresas varejistas deixavam de pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) durante a aquisição dos produtos. Por outro lado, as empresas atacadistas, que funcionavam como “laranjas”, ficavam com grande dívida tributária que não podia ser cobrada, visto que alegavam não ter condições financeiras para o pagamento.

Segundo a coluna ‘Na Mira’, do Metrópoles, o empresário do ramo de hortifruti, Marcelo Perboni, e Danilo José Bernardo Guinhoni, proprietário da rede de supermercados Dona de Casa, estão entre os alvos da operação.

As buscas estão sendo feitas nas casas dos investigados, empresas do grupo e em um escritório de contabilidade. Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam R$ 120 mil em um dos endereços. A quantia estava guardada dentro de uma caixa.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, uso de documento falso e falsidade ideológica. Se condenados, podem pegar até 23 anos de prisão.