Desfecho

PC indicia esposa e outras 6 pessoas por assassinato de tabelião em Rubiataba

Esposa e outras seis pessoas foram indiciadas pelo assassinato do tabelião Luiz Fernando Alves Chaves,…

Dono de cartório em Rubiataba pode ter sido morto a mando de algum parente, diz delegado (Foto: reprodução - PC)
Dono de cartório em Rubiataba foi morto a mando de parentes, diz Polícia Civil (Foto: reprodução - PC)

Esposa e outras seis pessoas foram indiciadas pelo assassinato do tabelião Luiz Fernando Alves Chaves, 4o, em Rubiataba. A mulher seria responsável por encomendar o homicídio. O crime ocorreu no último 28 de dezembro e o inquérito foi encerrado na última sexta-feira (7).

Os investigados responderão pelos crimes de homicídio qualificado mediante pagamento ou promessa de recompensa, por motivo fútil e traição, mediante emboscada, dissimulação ou recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.

Além disso, os 7 também foram indiciados por roubo circunstanciado e associação criminosa. A maioria dos suspeitos foram presos ainda em flagrante, na data do crime.

A investigação possibilitou que a PC delimitasse a participação de cada um dos envolvidos, incluindo os mandantes, executores e outros partícipes dos delitos.

Esposa teria encomendado assassinato de tabelião de Rubiataba por disputa de herança

Luiz Fernando foi sequestrado em casa, no Setor Jardins, no início da noite de 28 de dezembro. Assim que a Polícia Militar (PM) teve conhecimento do sequestro, iniciou buscas pela vítima.

Horas depois, por volta das 04h30 do dia 29 de dezembro, os policiais encontraram o corpo de Luiz com várias perfurações provenientes de arma de fogo. Ele estava em um canavial, a 18 quilômetros de Rubiataba. Luiz estava amordaçado e com as mãos amarradas com um lacre de nylon. Dos 17 disparos, sete o acertaram.

Inicialmente, os dois jovens executores conseguiram fugir com uma caminhonete branca de um cerco policial em Uruana, onde abandonaram o veículo roubado. Contudo, acabaram detidos na cidade vizinha, Carmo do Rio Verde.

Ambos foram presos assim que confessaram o crime. Eles detalharam ter recebido o controle do portão da casa de Luiz e, por isso, na residência não havia sinais de arrombamento. O aparelho foi abandonado próximo ao veículo, pouco antes da dupla ser detida.

Os jovens também explicaram que a esposa de Luiz era uma das mandantes do crime. Segundo os suspeitos, a mulher facilitou a entrada dos jovens na casa. Alyssa Chaves, esposa da vítima, não estava na residência no momento do sequestro. Ela tinha ido à igreja acompanhada pelos três filhos, dos quais ela perdeu a guarda.

Posteriormente, a Polícia Civil entendeu que a mulher tinha o objetivo de ficar com o valor do seguro de vida que o casal pagava há quatro anos.