Hutrin

PC ouve cinco funcionários do hospital onde bebês foram trocados, em Trindade

Cinco pessoas prestam depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em…

Cinco pessoas prestam depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Trindade, na manhã desta quarta-feira (31). Segundo informações preliminares da Polícia Civil (PC), trata-se de funcionários do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) que estavam de plantão no último dia 9 de julho, quando os bebês trocados nasceram.

O Mais Goiás tentou contato com a delegada responsável pelo caso, Renata Vieira, e foi informado de que a investigadora estará com os funcionários durante toda a manhã e não poderá atender as ligações no momento. A oitiva estava prevista para a tarde desta terça-feira (30), mas foi remarcada para esta quarta-feira (31), após pedido da unidade de saúde. O motivo seria a agenda de partos do local.

Ao todo, 15 integrantes da equipe plantonista devem prestar depoimento. Dentre eles estão é a chefe do setor, a responsável pelos banhos dos recém-nascidos e uma enfermeira que trabalho no centro cirúrgico.

Anteriormente, a delegada havia informado que as imagens de câmeras de segurança da maternidade não estão disponíveis, pois foram apagadas automaticamente após ficarem armazenadas por 10 dias.

Em nota, o hospital chegou a informar que instaurou um processo ético-disciplinar para apurar responsabilidades no ocorrido e afastou os profissionais que estavam de serviço no berçário nos dias dos nascimentos e alta de mães e crianças.

Relembre

Dois bebês que nasceram no dia 9 de julho deste ano, no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) estavam vivendo com as famílias trocadas. As duas mulheres que deram à luz, Pauliana Maciel Aguiar de Sousa e Aline de Fátima Bueno Alves, passaram mal após o parto e por isso não viram os filhos.

Depois do banho, o recém-nascido de Pauliana foi colocado ao lado da cama de Aline, e vice-versa. Até o momento, a suspeita é que as acompanhantes das duas viram os nomes das mães trocados na pulseira de identificação e, crendo que os bebês haviam sido entregues corretamente, trocaram apenas as pulseirinhas dos pequenos. Quando, na verdade, a troca era de bebês e não de pulseiras.

Cerca de 20 dias depois, após um dos pais perceber que o bebê não tinha semelhança com a família, ele e a mulher fizeram um teste de DNA, que comprovou a suspeita. O casal denunciou o caso à Polícia Civil (PC). Ao mesmo tempo, outro casal também desconfiou da troca. Os quatro já foram ao Hutrin para fazer um novo teste.