Sem impressões

Perícia não localiza digitais nas armas encontradas na casa dos irmãos Victor e Kaleb

A perícia realizada nas armas e drogas encontradas na casa dos irmãos Victor de Paula…

Perícia não localiza digitais nas armas encontradas na casa dos irmãos Victor e Kaleb
Perícia não localiza digitais nas armas encontradas na casa dos irmãos Victor e Kaleb

A perícia realizada nas armas e drogas encontradas na casa dos irmãos Victor de Paula Araújo e Kaleb de Paula Araújo não encontrou impressões digitais. A informação consta no laudo apresentado pela Polícia Civil (PC) na tarde desta quinta-feira (13).

As informações recebidas apontam ainda que os militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) envolvidos na ação que resultou na morte dos jovens demoraram para chamar socorro. De acordo com o depoimento dos policiais, o Samu e o Corpo de Bombeiros foram chamados imediatamente. Entretanto, os laudos mostram que os disparos foram efetuados às 11h36, mas que o socorro só foi chamado às 11h58

Apesar das novas informações, o trabalho de investigação ainda não está concluído. Ainda faltam resultados de perícias para serem recolhidos e analisados, como a reconstituição do crime, por exemplo. De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Fernandes, o caso deve ser encerrado no dia 16 de março.

Relembre o caso

Os irmãos morreram no dia 6 de janeiro pela Polícia Militar (PM), no Setor Maysa 2, em Trindade. Segundo a corporação, houve confronto policial e ambos eram suspeitos de tráfico de drogas, porte ilegal de armas, e de fazer parte de uma facção criminal.

De acordo com o capitão Sérgio, do Bope, cada um dos suspeitos possui mais de 20 antecedentes criminais. Na casa, foram encontrados dois tabletes de maconha, três armas de fogo e um simulacro de arma de fogo.

Entretanto, a família dos jovens contestou a versão dada pela corporação. “Só uma das vítimas tinha envolvimento com drogas”, afirma o familiar ao Mais Goiás. Ele preferiu não se identificar. Segundo o homem, seria Victor que teria se envolvido com o tráfico.

Segundo o primo dos rapazes, os dois jogavam vídeo game no momento em que foram mortos. Ele diz que, quando a família chegou ao local, a tela do computador estava ligada no jogo. “Os rapazes moravam com o pai, que estava trabalhando”.

*com informações de TV Anhanguera