Operação DejaVu

PF deflagra operação contra desvios de recursos públicos da saúde em Goiás, Tocantins e DF

LFoi deflagrada na manhã desta quinta-feira (24), pela Polícia Federal (PF), a Operação Dajavu, que…

LFoi deflagrada na manhã desta quinta-feira (24), pela Polícia Federal (PF), a Operação Dajavu, que visa desarticular uma organização criminosa responsável por desvios de recursos públicos da saúde em Araguaína (TO). Ao todo, 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

Aqui no estado, cinco mandados foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e dez na capital. Outros dois foram cumpridos em Brasília (DF) e quatro em Araguaína (TO). Segundo a PF, a organização criminosa é suspeita de desviar R$ 7 milhões dos cofres públicos.

Ainda de acordo com a corporação, as investigações iniciaram após uma auditoria nos contratos firmados entre o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), organização social sem fins lucrativos, com sede em Goiânia (GO), e empresas privadas que prestavam serviços em unidades de saúde do município tocantinense.

Durante as investigações, o grupo realizava fraudes em licitações para que a OS gerenciasse a saúde pública da cidade. Após a fraude, a organização social passava a contratar, de forma direta e sem licitação, empresas que estavam ligadas aos gestores.

De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), oito empresas estavam com contratos superfaturados e que as mesmas tinham relação direta e indiretamente com gestores da OS. Cerca de 90 policiais federais participam da operação. Os mandados foram expedidos pela 2° Vara Federal de Araguaína.

O Mais Goiás entrou em contato com o IBGH e, por meio de nota, disse que a OS tomou ciência da operação na manhã de hoje e que “aguarda demais detalhes para um posicionamento definitivo.” Além disso, o instituto afirmou que está a disposição da Justiça e da Polícia Federal para esclarecimentos.

Confira a nota na íntegra:

O IBGH tomou ciência nesta manhã sobre a operação Déjà Vu, da Polícia Federal, e aguarda demais detalhes para um posicionamento definitivo. 
Ressalta também que a gestão do Instituto tem como princípio a busca pela excelência, conta com equipe de profissionais altamente qualificados e sempre prezou pela ética em suas relações comerciais, seja com os entes públicos e também com fornecedores e colaboradores.
A Organização está à disposição da Justiça e da Polícia Federal para quaisquer esclarecimentos que forem necessários, certa de sua lisura e confiante no trabalho das autoridades públicas.

Em Goiás, a organização social gere o Hospital Estadual de Pirenópolis, Hospital de Urgência da Região Sudoeste (Hurso) e o Hospital Estadual de Jaraguá, mas não há investigações nas respectivas unidades.