Operação Proteção da Infância

Em Goiás, PF prende quatro pessoas por armazenar e compartilhar pornografia infantil

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (7) a Operação Proteção da Infância,…

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (7) a Operação Proteção da Infância, com o objetivo de combater o crime de pornografia na internet. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e quatro pessoas foram presas em flagrante por posse do material pornográfico no computador, sendo que uma delas também compartilhava esse tipo de arquivo na internet. As prisões aconteceram em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

A Operação Proteção da Infância foi deflagrada por volta das 6 horas da manhã. Ao todo, 40 policiais participaram da ação que cumpriu os mandados expedidos pela Justiça Federal.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Adriano Mares Tarouco, as investigações iniciaram em maio deste ano e identificou sete endereços no Estado de Goiás, nos quais foram comprovados o compartilhamento e a disponibilização de imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças na internet.

“Até o momento nós não temos indícios de que os presos façam parte de algum tipo de grupo especializado nesse tipo de crime. A perícia vai apurar essa informação, bem como, se os presos também produziam esse tipo de conteúdo”, explica o delegado.

Os presos são três homens e uma mulher de 50 anos. A prisão da mulher chamou a atenção da polícia, já que não é um perfil comum para esse tipo de crime. Eles foram autuados pelos prática de posse de pornografia infantil, com pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa, por disponibilização de material pornográfico infantil na internet. O crime tem pena de três a seis anos de reclusão e multa. Os valores das punições são estipuladas pelo juiz.

“O crime da internet não é um crime sem rastro, tudo que uma pessoa faz deixa rastro. Pode demorar, mas a gente chega nos criminosos. Importante salientar também que a reprodução desse tipo de conteúdo também é um crime, é o mesmo da disponibilização. Claro que todo caso é investigado como, por exemplo, a finalidade do compartilhamento. Se a pessoa baixar acidentalmente o vídeo não é crime, agora se ela baixar intencionalmente um vídeo, e continuar baixando, é crime e a pessoa vai presa”, explica o delegado.