JÚRI POPULAR

Acusado de violentar e matar fisioterapeuta enfrenta júri em Rio Verde

Jeferson confessou ter estuprado fisioterapeuta quando ela já estava morta e pediu desculpa à família

Larissa Araújo Silva, de 25 anos, foi estuprada e morta em Rio Verde (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Larissa Araújo Silva, de 25 anos, foi estuprada e morta em Rio Verde (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O pintor Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, de 24 anos, acusado de estuprar e matar a fisioterapeuta Larissa Araújo Silva, passa por júri popular nesta quarta-feira (4), em Rio Verde, no sudoeste goiano. Mais de 180 pessoas acompanham o júri. O caso ocorreu no dia 2 de outubro de 2023.

O julgamento conta com a presença de amigos e familiares da vítima. Durante um interrogatório, Jeferson confessou ter estuprado a fisioterapeuta quando ela já estava morta e pediu desculpa à família. O pintor também disse que no dia anterior ao crime teria ingerido bebidas alcoólicas.

Do lado de fora dos portões do Fórum de Rio Verde, pessoas aguardam o resultado do julgamento e pedem justiça com a foto de Larissa estampada em camisetas, cartazes e adesivos pelo corpo. Jeferson foi indiciado pelos crimes de latrocínio, estupro e tentativa de ocultação de cadáver.

O Mais Goiás não localizou a defesa de Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento. O espaço está aberto.

Sobre o caso

No dia 2 de outubro de 2023, o pintor pulou o muro da casa de Larissa, foi até o quarto em que ela dormia, amarrou os pés e as mãos dela e a manteve em cárcere privado. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Jeferson estuprou e matou a fisioterapeuta por estrangulamento.

Após cometer os crimes, o acusado enrolou o corpo de Larissa em lençóis e colocou dentro do próprio carro da vítima. A investigação apontou que, antes de sair de casa, ele ainda pegou um botijão de gás e uma televisão. Jeferson foi preso em flagrante depois de capotar o carro na BR-060.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o pintor pulou o muro da casa da vítima. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o acusado saiu da casa da fisioterapeuta quatro horas depois de cometer os crimes. A polícia descartou o envolvimento de outras pessoas no caso.

Larissa trabalhava no Pronto Atendimento Pediátrico da Secretaria de Saúde de Rio Verde. Conforme a PCGO, Jeferson já tinha seis passagens criminais, três por furto e outras três por roubo.