Sargento bêbado

PM do DF é preso após agredir esposa e filha por demorarem na igreja, em Valparaíso

Homem, que estava bêbado, resistiu à prisão, mas acabou dominado e detido

Pistola da PMDF foi apreendida e entregue à corregedoria da corporação (Foto: divulgação/PMGO)
Pistola da PMDF foi apreendida e entregue à corregedoria da corporação (Foto: divulgação/PMGO)

Um sargento da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF) foi preso e autuado após agredir sua esposa e filha na cidade de Valparaíso, em Goiás. A confusão, segundo as vítimas, aconteceu depois que o policial, embriagado, se irritou pelo fato das familiares chegarem tarde da igreja.

De acordo com a ocorrência registrada pela Polícia Civil de Goiás, na noite de sexta-feira (8), o sargento Audir Beira Monteiro, de 51 anos, puxou o cabelo da filha e depois deu um soco no rosto dela assim que ela e a mãe chegaram à casa da família, no Setor de Chácaras Ipiranga B. Ao tentar impedir que a filha fosse agredida, a mãe dela também recebeu socos no rosto que, além de provocarem hematomas, quebraram os óculos dela.

Acionados por vizinhos, policiais militares de Goiás seguiram até o imóvel, onde foram recebidos pelas vítimas, que estavam na porta. Ao perceber a chegada da viatura, o sargento do DF, gritou que os policiais poderiam ir embora, e, quando recebeu voz de prisão, resistiu e entrou em luta corporal com os PMs de Goiás.

PM do DF foi liberado após agredir esposa e filha que voltavam da igreja

Na Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso, Audir Beira Monteiro acabou autuado, em flagrante, por injúria, ameaça e vias de fato, mas foi liberado para responder ao processo em liberdade, após pagar fiança de R$ 2 mil. A pistola que ele portava, pertencente à PM do DF, foi apreendida e entregue à integrantes da corregedoria da corporação, que acompanharam o flagrante.

Por meio de nota, a PM do DF afirmou que já abriu um procedimento interno para apurar a conduta do sargento. A corporação afirmou ainda que “não compactua com nenhum desvio de conduta” de seus integrantes. A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Audir Beira Monteiro, mas o espaço está aberto a pronunciamento.