PUNIÇÃO

PM que prendeu professor por adesivo que chama Bolsonaro de genocida é afastado

O policial militar (PM) que prendeu o professor de História e secretário estadual do PT,…

Policial militar ao lado de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O policial militar (PM) que prendeu o professor de História e secretário estadual do PT, Arquidones Bites Leão, de 58 anos, foi afastado do cargo. O anúncio foi feito por meio de nota pela Secretaria de Segurança Pública. O educador foi detido em razão de ter fixado um adesivo com os dizeres “Fora Bolsonaro Genocida” em seu carro. Prisão repercutiu negativamente em todo o país.

A nota da Secretaria de Segurança Pública diz que o policial foi afastado das funções operacionais. Ele responderá a inquérito policial e procedimento para apuração de sua conduta.

“O governo de Goiás informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem pratica”, conclui a nota.

 

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O caso

Arquidones foi preso na noite de segunda-feira (31) após ter se recusado a retirar adesivo com dizeres “Fora Bolsonaro Genocida”. O policial que fez a prisão disse que ele estaria infringindo a Lei de Segurança Nacional, elaborada durante a ditadura militar, e por desacato. A lei, que já foi revogada pela Câmara dos Deputados, tem sido utilizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para intimidar críticos do governo.

O professor foi levado para a sede da Polícia Federal, em Goiânia, e solto ainda na noite de segunda-feira.

 

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