Torre de Babel

Polícia Civil cumpre 120 mandatos em seis estados por tráfico e roubo de cargas

A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (10), a operação batizada Torre de Babel. Na ação, coordenada pela…

A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (10), a operação batizada Torre de Babel. Na ação, coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão, 42 mandados de prisão preventiva e 6 de prisão temporária simultaneamente no Distrito Federal e em mais seis estados: Goiás, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Bahia e Pernambuco.

A operação Torre de Babel busca combater uma organização criminosa que pratica tráfico de drogas, roubo, furto e desvio de carga nas rodovias. Segundo a Policia Civil, o líder da organização, Antonio Cesar Campanaro, conhecido como Toninho do Pó, contava com apoio de três homens nas duas frentes de atuação, e armazenava grande quantidade de droga em uma propriedade em Cristalina, cidade a 280 quilômetros de Goiânia.

O delegado-chefe Fernando César Costa, explica sobre todo o trabalho e os órgãos envolvidos. “A Policia Federal mobilizou 300 servidores nessa operação, além de dois helicópteros, duas aeronaves, um ônibus e sessenta carros. A operação recebeu apoio da Policia Rodoviária Federal, Força Aérea Brasileira, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Receita Federal e Forças Armadas”.

(Foto: Divulgação Polícia Civil)

Fernando César explicou que os criminosos trabalhavam no desvio e furto de cargas na região sul. “Essas cargas eram encaminhadas para receptadores nas cidades de São Paulo, Paraná e Distrito Federal, de onde a droga seguia pro Nordeste, servindo de pagamento para entorpecentes que eram comercializados no DF, Bahia e Goiás. O grupo investia em imóveis e veículos de luxo, e parte das cargas subtraídas no Brasil adentravam o Paraguai, voltando com produtos contrabandeados pro Brasil”, explica o delegado.

Em Goiás, agentes fazem diligencias em Luziânia, Novo Gama e Cristalina. Somente no estado são 50 mandatos de prisão e 70 de busca e apreensão. A quadrilha falsificava notas fiscais para vender as mercadorias que eram roubadas nas estradas. As investigações da operação duraram ao todo nove meses.