Dieta de risco

Polícia Civil prende grupo que fabricava e vendia ilegalmente remédios para emagrecimento

Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Civil deflagrou a Operação Dieta de Risco, desarticulando…

Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Civil deflagrou a Operação Dieta de Risco, desarticulando um grupo criminoso especializado na fabricação e comercialização irregular de remédios para emagrecimento.

A ação foi coordenada pelo delegado Daniel Gustavo Gonçalves Moura da Delegacia de Polícia de Jandaia, com apoio da delegada Taísa Antonelo, chefe da 8ª DRPs, e de investigadores das cidades de Edeia, Indiara, Quirinópolis, Santa Helena, Rio Verde e Acreúna.

De acordo com a delegada Taísa Antonelo, chefe da 8ª DRPs, as ações resultaram no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva em Jandaia e quatro em Rio Verde. Sobre a venda dos produtos irregulares, a delegada alegou que a princípio, as vendas eram feitas para todo Brasil por meio da internet. “Em conhecidos sites de venda e também através de redes sociais, como o WhatsApp”, disse.

Os policiais localizaram e desativaram um laboratório clandestino em Rio Verde, onde foram apreendidas cápsulas e aparelhos para encapsulamento. A cooporação apreendeu também mais de R$ 30 mil em espécie. “Há indícios de uso de anfetaminas na composição dos medicamentos, colocando em risco a saúde dos usuários”, ressaltou Taísa.

(Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Sobre as prisões, a delegada pontuou que um dos membros da quadrilha havia sido detido anteriormente. “Foram feitas diligências por dois meses, identificando assim, os membros, os locais de comercialização e do laboratório”, afirmou.

Os produtos apreendidos foram encaminhados para perícia criminal. “Localizamos no laboratório ervas e desconhecidas substâncias em pó. No local tinham baratas em volta dos frascos, muitas fezes no banheiro, o que torna tudo ainda mais perigoso. É grande o risco de infecção para quem consumiu os produtos”, concluiu Taísa Antonelo.

Os presos serão indiciados pelos crimes previstos nos artigos 273 (falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais), e 288 (associação criminosa), do Código Penal Brasileiro, cujas penas, somadas, variam entre 13 e 18 anos de prisão.