Latrocínio

Polícia identifica assaltantes que mataram médico em Goiânia

A Polícia Civil já identificou dois dos três criminosos que mataram com um tiro na…

A Polícia Civil já identificou dois dos três criminosos que mataram com um tiro na cabeça, durante uma tentativa de assalto na última segunda-feira (12), em Goiânia, o médico Antônio Carlos Castro, de 64 anos. O trio, segundo a polícia, faz parte de uma perigosa quadrilha que rouba veículos na capital, e que seria comandada por um condenado que cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

A descoberta da quadrilha que matou o médico, que também era tenente aposentado da Polícia Militar de Goiás, aconteceu depois que militares da Rotam apreenderam, na quarta-feira (14), na Chácara do Governador, um adolescente de 15 anos que dirigia o veículo Renault Fluence roubado. Além de confessar fazer parte da quadrilha, ele levou os militares até um local onde estava escondido um HB-20 roubado um dia após a abordagem ao médico.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que dois bandidos que ocupavam o Renault apreendido pela Rotam descem e abordam o médico, que dirigia uma Saveiro, e procurava por um endereço no Jardim Santo Antônio. Ao arrancar com o veículo, Antônio Carlos foi atingido com um disparo na cabeça, efetuado pelo assaltante que o abordou pela porta do passageiro. O veículo do médico, que morreu na hora, ainda trafegou pela calçada, e só parou quando bateu em um poste.

Após a Rotam apreender o adolescente e apresentá-lo na Central de Flagrantes, a Polícia Civil prendeu outro suspeito de roubar carros, Mateus Henrique Miranda do Nascimento, de 19 anos, identificou outros dois criminosos, e o líder da quadrilha. “Trata-se de um grupo que rouba carros na região metropolitana de Goiânia a mando de um detento que está recolhido lá em Aparecida de Goiânia. Além deste detento, nós  já identificamos dois, dos três criminosos que participaram diretamente do assassinato do médico, e prendê-los, agora, é questão de pouco tempo”, afirmou o delegado Francisco Lipari, chefe do grupo que investiga latrocínios da Deic.

Segundo o delegado, os criminosos recebiam, por cada carro roubado, R$ 3 mil Reais. Como forma de não atrapalhar as investigações, Frederico Lipari não divulgou os nomes dos dois criminosos que participaram da abordagem ao médico, nem do detento que lidera a quadrilha.