NINGUÉM CONFESSOU

Polícia investiga detentos suspeitos de aplicar golpes na venda de carros, em Mineiros (GO)

Uma ação conjunta das polícias Civil e Penal investiga detentos suspeitos de aplicar golpes na…

Uma ação conjunta da Polícia Civil e Penal investiga detentos suspeitos de aplicar golpes na venda de carros, na cidade de Mineiros, no Sudoeste de Goiás. Nesta quarta-feira (22), os agentes realizaram buscas nas celas dos investigados a fim de encontrar evidências do crime.
Polícia investiga detentos suspeitos de aplicar golpes na venda de carros, em Mineiros (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Uma ação conjunta das polícias Civil e Penal investiga detentos suspeitos de aplicar golpes na venda de carros, na cidade de Mineiros, no Sudoeste de Goiás. Nesta quarta-feira (22), os agentes realizaram buscas nas celas dos investigados a fim de encontrar evidências do crime.

De acordo com o delegado do caso, Thiago Martinho, o golpe costuma funcionar sempre de uma mesma maneira, mas outras versões também estão sendo analisadas.

Primeiro, o veículo é anunciado. Em seguida, o suspeito demonstra interesse no automóvel da vítima e avisa que uma terceira pessoa, que lhe deve, irá analisar a mercadoria. Depois, os presos conseguem comprar o automóvel com uma transferência falsa e enganam as vítimas.

O delegado acredita que os presos passam boa parte do tempo ligando para potenciais vítimas, mas ainda não tem certeza de quantas pessoas caíram no golpe. Até o momento, nenhum detento confessou o crime.

Durante as buscas, os policiais encontraram e apreenderam alguns celulares e anotações sobre carros e caminhões usados nos golpes.

Todos os suspeitos do crime são membros de facções criminosas. Portanto, o lucro do golpe, segundo o delegado, fica com essas organizações.

O delegado alerta à população que, caso tenha interesse em algum veículo, desconfie dos preços baixos e de transferências em nome de terceiras pessoas ou chave PIX diverso do proprietário.

A investigação continua, visando identificar outros envolvidos e possíveis membros da organização criminosa que se encontram soltos.