FASE FINAL

Polícia prende segundo homem suspeito de matar caseiro a pauladas em Barro Alto

A Polícia Civil prendeu o segundo homem suspeito de matar um caseiro a pauladas, em…

A Polícia Civil prendeu o segundo homem suspeito de matar um caseiro a pauladas, em Barro Alto. A prisão dele aconteceu nesta terça-feira (15), na cidade de Uruaçu. No último dia 7 de fevereiro, o suspeito e um comparsa desligaram o disjuntor de energia elétrica de uma propriedade rural e espancaram o caseiro e a esposa dele com pedaços de madeira. A mulher, de 48 anos, sobreviveu, mas ficou gravemente ferida.
Polícia prende segundo homem suspeito de matar caseiro a pauladas em Barro Alto (Foto: Reprodução - PC)

A Polícia Civil prendeu o segundo homem suspeito de matar um caseiro a pauladas, em Barro Alto. A prisão dele aconteceu nesta terça-feira (15), na cidade de Uruaçu. No último dia 7 de fevereiro, o suspeito e um comparsa desligaram o disjuntor de energia elétrica de uma propriedade rural e espancaram o caseiro e a esposa dele com pedaços de madeira. A mulher, de 48 anos, sobreviveu, mas ficou gravemente ferida.

Um outro homem, que é tido pela polícia como o idealizador do crime, foi preso no último domingo (13). Ele estava escondido em uma fazenda de familiares, na cidade de Niquelândia. O sujeito que foi preso nesta terça (15) teria ajudado o comparsa a executar o homicído.

Versões diferentes

Segundo a delegada do caso, Poliana Bergamo, os dois detidos confessaram participar do crime, mas apresentam versões diferentes dos fatos. Durante os depoimentos, nenhum dos dois suspeitos, por exemplo, assumiu a responsabilidade pelos golpes violentos contra as duas vítimas.

Suspeito de matar caseiro a pauladas em Barro Alto é preso em Niquelândia

Suspeito de matar caseiro a pauladas em Barro Alto é preso em Niquelândia (Foto: Divulgação – PM)

Versão 1

O primeiro homem a ser preso foi o suposto idealizador do crime. Aos policiais ele confessou que, após ser demitido da fazenda onde trabalhava, decidiu procurar o comparsa, que também havia trabalhado no local, para darem um “susto” no caseiro.

Na versão dele, o comparsa foi o responsável pelos golpes dados com um pedaço de pau nas vítimas, e que ele apenas o acompanhou.

Versão 2

O segundo homem a ser preso admite que estava no local do crime quando tudo aconteceu. Porém, alega que não sabia o que o comparsa pretendia fazer e que a todo momento tentou fugir e evitar a situação.

Na versão dele, o comparsa foi à oficina mecânica em que ele trabalhava e o chamou para ir à fazenda para retirar alguns parafusos de uma retroescavadeira.

Ao chegarem no local, o primeiro suspeito parou o veículo distante da sede da fazenda. Em seguida cortou um pedaço de pau, atravessaram um córrego e aproximaram da sede por meio de uma mata para não serem vistos.

Ao chegarem na residência, o primeiro investigado armou sua espingarda e também foi no padrão de energia e o desligou. Apenas neste momento, o investigado disse que entraria na residência e espancaria os moradores.

De acordo com o segundo homem preso, foi somente neste momento que ele percebeu o que estava acontecendo. Ele também afirma que pediu ao comparsa para que parasse e fossem embora. Deste momento em diante, afirmou que permaneceu ao lado dele por ter sido ameaçado.

Investigação

A delegada Poliana afirma que, com os dois homens presos, a investigação avança para a fase final. Sendo assim, a investigadora usará do laudo cadavérico do caseiro, dos laudos da casa e da vítima sobrevivente e ainda o relato de testemunhas para sanar as contradições entre as versões apresentadas pelos investigados.

De acordo com a delegda, se trata de um crime realizado de forma cruel, sem possibilidade de defesa das vítima.