TRÁFICO DE ANIMAIS

Polícia suspeita que amigos de jovem picado por cobra ocultaram provas

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se houve ocultação de provas no caso da…

Polícia suspeita que amigos de jovem picado por naja tenham ocultado provas

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se houve ocultação de provas no caso da cobra que picou um estudante de veterinária, Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, na última terça-feira (7), no Gama.

A cobra foi encontrada dentro de uma caixa de plástico, perto de um barranco, próximo ao shopping Píer 21, no Setor de Clubes Sul. Longe da casa de Pedro Henrique. A Polícia Civil suspeita que o animal tenha sido adquirido por meio de contrabando. A família de Pedro será ouvida.

A Naja kaouthia foi encontrada pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), no início da noite dessa quarta-feira (8), graças a um amigo do universitário, que disse onde o animal havia sido abandonado.

Os investigadores vão investigar como a cobra foi levada do Guará, onde o jovem mora com a família, até o Setor de Clubes, onde a cobra foi encontrada. Os depoimentos colhidos nessa quarta também serão levados em consideração, porém os policiais não descartam a hipótese de que pessoas ouvidas na delegacia tenham omitido informações.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também  está participando das apurações. A cobra está na lista das serpentes mais venenosas do mundo. Quem criava o animal exótico era o universitário Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, que está internado, em coma induzido, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI ) do hospital Maria Auxiliadora, no Gama.

Veja imagens da Naja após a apreensão: 

 

cobra

A suspeita dos policiais da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) é de que a serpente tenha sido alvo de tráfico internacional de animais exóticos.

Em nota, o Ibama disse que emitirá multa, que pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil, e será aplicada ao criador ou ao proprietário da residência onde o animal permanecia. “O órgão fará uma consulta às instituições habilitadas quanto ao interesse em receber a cobra, como zoológico e institutos de pesquisa” disse na nota.

O Mais Goiás não teve acesso ao nome dos amigos do jovem, por isso não foi possível localizá-los, porém o espaço continua aberto.

*Com informações do Metrópoles