CASO WHATYLA

Policiais prendem suspeito de contratar adolescentes para executar rival em Goiânia

Em ação conjunta, agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), e militares da…

Momento da prisão de Felipe César Pereira da Cruz (Foto: Polícia Civil)

Em ação conjunta, agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), e militares da Rotam prenderam Felipe César Pereira da Cruz, que é suspeito de ser o mandante de um assassinato ocorrido na noite de 27 de setembro do ano passado na Vila Redenção, em Goiânia. Dois adolescentes que teriam sido contratados por ele para praticar a execução foram apreendidos poucos dias após o crime.

Whatyla Eduardo Silva Martins foi executado com tiros de pistola disparados por dois criminosos que fugiram em um Fiat Palio de cor azul. Três dias após o assassinato, militares da Rotam apreenderam os dois adolescentes que estavam no Pálio, e encontraram, com eles, a pistola usada no assassinato, e três carregadores.

“Trabalhando em conjunto com a Rotam, nós descobrimos que os dois adolescentes agiram a mando do Felipe, que atribuiu, ao Whatyla, a morte de um primo dele, assassinado no dia 24 de setembro, no Setor Alto da Glória II. O fato é que estes dois homicídios estão ligados à disputa entre facções criminosas rivais, que traficam drogas naquela região, mas que agora já estão todos presos, ou apreendidos, à disposição da justiça”, relatou o delegado Francisco Costa, adjunto da DIH.

Felipe César, segundo o delegado, já ostenta inúmeras passagens criminais, e atualmente cumpria pena no regime semiaberto por porte ilegal de arma de fogo, e tráfico de drogas. Na ocasião do cumprimento do mandado de prisão, Felipe acabou autuado em flagrante também por tráfico de drogas, uma vez que os policiais encontraram, na casa dele, várias porções de entorpecentes já fracionados, e prontos para a comercialização.

Durante coletiva á imprensa na manhã desta segunda-feira (11), Francisco Costa justificou a apresentação da identidade e imagem de Felipe César à imprensa. Segundo ele, a divulgação foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do delegado titular da DIH, nº 000010828006, e despacho DIH/DGPC- 09555, dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa a identificação de eventuais crimes outros cometidos pelo suspeito, bem como o surgimento de novas testemunhas.

Foto: Polícia Civil