Delegacia de Aparecida investiga

Policiais são suspeitos de roubo, associação criminosa e falsa comunicação de crime

Um tenente, um cabo e dois soldados da Polícia Militar de Goiás, todos da ativa,…

Policiais são suspeitos de roubo, associação criminosa e falsa comunicação de crime
Policiais são suspeitos de roubo, associação criminosa e falsa comunicação de crime

Um tenente, um cabo e dois soldados da Polícia Militar de Goiás, todos da ativa, são suspeitos de extorquir sacoleiros que retornavam do Paraguai em um ônibus de turismo, na tarde de domingo (15). Segundo a denúncia, o veículo com 12 passageiros foi fechado e obrigado a parar por cinco homens que ocupavam dois carros de passeio, em Senador Canedo. Eles se apresentaram como policiais militares, no momento em que o veículo seguida da cidade para Goiânia.

Um quinto elemento, que não é policial, também participou da abordagem. A Polícia Civil conseguiu chegar aos suspeitos por meio dele, uma vez que uma das vítimas conseguiu anotar a placa de um dos veículos utilizados no crime. O carro tinha um falso registro de furto feito no 4o Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. Conforme informado pela corporação, o rapaz, que foi preso em flagrante, confessou ter feito a queixa e informou que o automóvel, utilizado no crime, tinha sido alugado por um dos policiais da ação criminosa.

Crime

Ainda segundo informações da PC, depois que abriram as bagagens, os homens que se apresentaram como policiais, e estavam armados, separaram os objetos de valor, e afirmaram que ficariam com a mercadoria. Eles teriam ameaçado colocar drogas no ônibus, caso alguém discordasse, ou se procurassem as autoridades, o que foi confirmado pelo suspeito preso em flagrante.

Por meio dele, os agentes do 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia chegaram aos nomes dos quatro PMs, que também teriam participado da extorsão. Eles se apresentaram nesta segunda-feira (16) e, por isso, não foram presos em flagrante. O quinteto foi classificado e autuado por roubo majorado, associação criminosa qualificada e falsa comunicação de crime.

O Mais Goiás já havia antecipado a notícia na manhã desta segunda-feira, no Instagram. O texto foi atualizado com novos detalhes sobre o caso.