Águas Lindas

Policial militar reformado é condenado a 32 anos por feminicídio e homicídio, em Águas Lindas de Goiás

Após 18h reunido, o Tribunal do Júri da comarca de Águas Lindas de Goiás decidiu…

Tribunal do Júri condena policial reformado que matou ex-companheira e seu namorado
Tribunal do Júri condena policial reformado que matou ex-companheira e seu namorado

Após 18h reunido, o Tribunal do Júri da comarca de Águas Lindas de Goiás decidiu pela condenação do policial militar reformado Orlando Bernardino de Melo. Ao todo, ele pegou 32 anos de reclusão pelos crimes de feminicídio e homicídio.

O juiz Luís Flávio Cunha Navarro esteve à frente da sessão. Mauro Silva de Castro, Natália Barros de Souza e Mariah Beserra Barbalho ficaram na defesa do réu, enquanto Daniel Lima Pessoa foi o promotor.

O policial reformado foi acusado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em 2016 por matar Milena Barbosa de Melo, ex-companheira dele, e Antônio Vidal da Silva (companheiro da vítima). Ele também foi acionado por destruição de cadáveres e fraude processual.

Crime do policial reformado

Orlando cometeu o crime na residência de Milena, em 27 de agosto de 2016. Na ação, o MPGO informou que ele invadiu a casa armado com uma faca e matou as duas vítimas, que dormiam juntas.

Após o crime, segundo descrito pela promotoria, ele comprou gasolina em posto de combustível, voltou à casa e colocou os corpos dentro de um carro. No veículo, que estava na garagem, ele ateou fogo.

O policial militar também incendiou o colchão e roupas que tinham vestígios do crime. A faca utilizada nos assassinatos e o celular da vítima foram jogados dentro da fossa da residência. O intuito era a destruição das provas, conforme apontou o MPGO.

Policia Civil

À época, o delegado do Grupo de Investigações de Homicídios de Águas Lindas de Goiás, Cléber Martins, chegou à conclusão de que o réu não havia se conformado com o fim do relacionamento. Segundo o responsável pela investigação, Orlando passou a perseguir a vítima “obsessiva e abusivamente”.

Antes do crime, já existiam relatos de agressões e ameaças de Luís contra Natália. Inclusive, a 6ª Promotoria de Justiça já tinha pedido medidas protetivas de urgência para a vítima. As vítimas, vale destacar, eram professores conhecidos na cidade. Orlando já está preso e aguarda os recursos da prisão.

(Com informações do Ministério Público de Goiás)