LATROCÍNIO

Policial penal e comparsa são presos suspeitos de roubar e matar empresário

Após 3 anos de investigação, um policial penal do Distrito Federal, de 34 anos, e…

Um policial penal do Distrito Federal e o comparsa dele foram presos suspeitos de roubar e matar o empresário Ronaldo Alves dos Santos. (Foto: reprodução/TV Anhanguera)

Após 3 anos de investigação, um policial penal do Distrito Federal, de 34 anos, e o comparsa dele, de 35, foram presos suspeitos de roubar e matar o empresário Ronaldo Alves dos Santos. A vítima desapareceu em março de 2017 e o corpo foi encontrado carbonizado mais de um ano depois, em abril de 2018, em Cristalina. Uma mulher apontada como terceira partícipe do crime segue foragida.

O empresário morava em Goiânia e atuava com compra e venda de carros. Segundo informações preliminares repassadas pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), após o desaparecimento do empresário, a família dele recebeu mensagens supostamente enviadas pela vítima, informando que havia viajado para o estado de Minas Gerais.

Após investigações, o corpo de Ronaldo foi encontrado carbonizado em abril de 2018, no município de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal (DF). A identificação da vítima foi feita mediante exame de DNA realizado em junho de 2018.

Durante as apurações, a Polícia Civil descobriu que os suspeitos roubaram dois veículos do empresário e assassinaram a vítima com disparos de arma de fogo. Após o crime, uma amante do policial penal passou a receber pagamentos no valor de R$ 2 mil agendados da conta bancária da vítima. Os agendamentos foram realizados pelo próprio celular do empresário no dia do desaparecimento dele, bem como nos dias seguintes, quando a vítima já havia sido morta.

Em depoimento, a mulher que mantinha relacionamento extraconjugal com o policial penal informou que o valor recebido era referente a um veículo que havia vendido para Ronaldo. Na ocasião, a mulher chegou a apresentar um  contrato de venda, que foi apontado como falso pela perícia.

Após uma série de diligências, a Polícia Civil chegou até o policial penal e um comparsa dele, ambos presos no último sábado (12). As investigações apontaram que os disparos que atingiram o empresário saíram da arma funcional do policial penal. Os dois veículos, um Sonata e um Honda Civic, roubados da vítima já haviam sido apreendidos em 2017.

Os homens foram indiciados por latrocínio e presos preventivamente pelo crime. Já a amante do policial penal encontra-se foragida fora do Brasil. Ela também foi indiciada pelo crime, teve a prisão preventiva decretada e segue sendo procurada.