APARECIDA

Policial penal e esposa foram mortos a mando de detento, diz PC

O Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia prendeu, no último dia…

Elias de Souza Silva e Ana Paula Silva Dutra foram mortes em 8 de fevereiro, próximo ao Complexo Prisional
Elias de Souza Silva e Ana Paula Silva Dutra foram mortes em 8 de fevereiro, próximo ao Complexo Prisional (Foto: arquivo pessoal)

O Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia prendeu, no último dia 8 de julho, dois executores da morte do policial penal Elias de Souza Silva, de 38 anos, e sua esposa, Ana Paula Silva Dutra. Os dois foram assassinados no Setor Vale do Sol, nas proximidades do Complexo Prisional da cidade, em fevereiro. O mandante, que é um detento, também foi identificado.

Segundo a Polícia Civil, foram presos Ronan Lima Martins, vulgo “Bigode”, e Alex de Souza Rodrigues. Os dois foram interrogados, confessaram o assassinato e forneceram detalhes do crime. De acordo com a corporação, a ordem partiu de Bruno da Conceição Pinheiro, vulgo “Urso”, que está detido no presídio. A intenção era matar qualquer agente que saísse do Complexo Prisional. Como Elias foi o primeiro a sair naquele dia, acabou sendo a vítima.

Após o crime, os executores fugiram para o estado do Rio de Janeiro e ficaram abrigados em uma favela na capital carioca, sob proteção de membros de um facção criminosa. As investigações ainda identificaram um motorista de aplicativo que foi contratado para levar parte dos criminosos para a cidade maravilhosa. Segundo o GIH, o transporte foi feito em duas viagens e ele recebeu R$ 2 mil, livre de despesas, em cada uma delas.

Vale lembrar que, no dia do crime, Welton dos Santos Gomes foi preso em flagrante e Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Araújo Godinho morreram após confrontaram com equipes da PC e da Polícia Militar (PM) em Goiânia.

As investigações terão continuidade visando a prisão dos outros dois executores já identificados pelo GIH. Os nomes, porém, não serão divulgados para não prejudicar as prisões. A Polícia também tenta descobrir a identidade de um quinto partícipe do crime. As informações disponíveis dão conta de que eles ainda estão escondidos no Rio de Janeiro.