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Preço de material escolar varia até 216% em Goiânia, diz pesquisa do Procon

Obrigados a comprometer parte do orçamento de janeiro com material escolar, pais de alunos em…

Preço de material escolar varia até 216% em Goiânia, diz pesquisa do Procon (Foto: Procon Goiânia)
Preço de material escolar varia até 216% em Goiânia, diz pesquisa do Procon (Foto: Procon Goiânia)

Obrigados a comprometer parte do orçamento de janeiro com material escolar, pais de alunos em Goiânia correm o risco de gastar muito mais do que o necessário se não fizerem pesquisa de preços. É o que mostra um levantamento realizado pelo Procon na Capital entre os dias 3 e 5 deste mês, que encontrou variação de até 216% no valor dos itens mais procurados em papelarias. O Procon visitou nove papelarias e investigou o preço de 37 produtos, como caderno, lápis e mochila.

Itens de material escolar com maior variação de preço

A maior variação foi encontrada na caixa de lápis preto de escrever nº2 da mesma marca. Em uma das papelarias o item custa R$0,79, em outra R$2,50, ou seja, uma variação de 216,46%. O segundo produto a apresentar grande variação foi o corretivo líquido com 210,53%.

O menor valor encontrado na caixa de giz de cera com 12 cores foi de R$ 2,50 e o maior R$6,60, variação de 164%. A pasta de plástico fina de uma determinada marca, custa R$3,00 em uma papelaria e R$6,88 em outra, variação de 129,33%.

Em comparação com os preços de janeiro de 2021, houve um aumento de 150% nos produtos, como a régua de 30 com que custava R$1 em 2020 e passou para R$2,50 na mesma papelaria em 2021.

Orientação aos pais e responsáveis

O Procon Municipal orienta que os pais e responsáveis verifiquem quais produtos da lista de material já possui em casa e estão em boas condições de uso. Assim compras desnecessárias serão evitadas. Pesquisar os preços antes de adquiri-los pode resultar em uma economia significativa.

O consumidor deve ficar atento ao fato de que a escola não pode incluir na lista materiais de uso coletivo, higiene e limpeza. Além de não poder exigir marcas ou locais específicos para a compra dos materiais pois esse fato configura venda casada, que é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. Exceto produtos que não são vendidos no comercio, como apostilas pedagógicas próprias da unidade escolar.

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