BLOQUEIO DA BR

Prefeito de Goiânia diz que ataques de manifestantes à imprensa foram antidemocráticos

“Repudiamos qualquer violência ou gesto de intimidação contra profissionais da imprensa”, disse o prefeito de…

Rogério Cruz de máscara sob o fundo laranja
Prefeito Rogério Cruz deve prestar contas à Câmara Municipal na próxima sexta-feira (8) (Foto: Divulgação)

“Repudiamos qualquer violência ou gesto de intimidação contra profissionais da imprensa”, disse o prefeito de Goiânia Rogério Cruz, em nota. O gestor lembrou que manifestantes que fecharam a BR-153, em frente ao paço municipal, na segunda (15), coagiram jornalistas durante o ato. “É uma postura antidemocrática e que desrespeita os princípios básicos de civilidade”, afirma.

Segundo o gestor, “não é agindo de forma irracional e violenta que vamos evoluir como sociedade e muito menos vencer o maior desafio da nossa geração, que é a pandemia da Covid-19”.

Na ocasião, cerca de 500 manifestantes reivindicavam a liberação do comércio após novo decreto da prefeitura prorrogar as restrições aos estabelecimentos por mais 14 dias. Os ânimos exaltados culminaram, inclusive, em brigas internas, além de ataques à imprensa.

Ainda na noite de segunda, o candidato derrotado à eleição do paço, Gustavo Gayer (DC), convocou uma nova manifestação contra medidas de isolamento social e fechamento do comércio poderá bloquear duas das principais vias do trânsito de Goiânia: Avenida Anhanguera e perímetro urbano da BR-153 nesta terça-feira (16). Eke apagou a postagem em seguida.

Nota na íntegra:

“Nós repudiamos qualquer violência ou gesto de intimidação contra profissionais da imprensa, como os que foram cometidos por manifestantes que fecharam a BR-153 nesta segunda-feira (15). É uma postura antidemocrática e que desrespeita os princípios básicos de civilidade. Não é agindo de forma irracional e violenta que vamos evoluir como sociedade e muito menos vencer o maior desafio da nossa geração, que é a pandemia da Covid-19. Manifesto nossa solidariedade e profundo respeito aos profissionais agredidos, bem como aos veículos por eles representados.”