Incêndio no Viaduto

Prefeitura acerta ao retirar placas do viaduto da T-63, diz Crea-GO

O coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de…

Defesa Civil analisa risco de desabamento de estrtuturas após incêndio em viaduto da T-63
Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás

O coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Ricardo Barbosa Ferreira, afirmou que as placas de material de alumínio composto (ACM) do Viaduto João Alves de Queiroz podem ter sido responsáveis pela propagação das chamas.

O dirigente ressaltou ainda que a determinação da prefeitura de retirar as placas foi acertada e que a entidade já vinha solicitando a retirada por questões de segurança.

“Desde 2019, temos solicitado a remoção desse material nos relatórios. A prefeitura já sinalizou que vai rever a instalação desse ACM. Ele não contribui do ponto de vista da segurança, atrapalha a durabilidade e a funcionalidade fica comprometida. Hoje, muito em função do desempenho do ACM, o viaduto está interditado, ou seja, a funcionalidade dele para a população não é cumprida”, disse Ricardo Barbosa Ferreira.

Sobre o tema, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), disse que já existe um projeto que visa substituir as placas de ACM por artes urbanas. “Todos conhecem os problemas que elas causam. Antes do incidente, nós já tínhamos placas caindo, com o vento ou até mesmo a trepidação do trânsito. Já era projeto nosso a retirada, e implantar arte urbana nos viadutos”, disse.

Avaliação dos danos

De acordo com o conselheiro do Crea, existe um protocolo de intervenção após um caso de incêndio. O objetivo é resguardar a integridade dos usuários e as pessoas. Ricardo afirmou também que o protocolo está sendo cumprido pela prefeitura de Goiânia.

“Neste momento do acidente, temos um protocolo de intervenção. Você tem que fazer o contingenciamento. Isso está sendo seguido, primeiro interditar, resguardar a integridade física dos usuários. Segundo passo é fazer uma inspeção extraordinária. Os engenheiros da Seinfra conhecem o protocolo, e o estão cumprindo. A estrutura vai ser limpa, vistoriada. Vão ser avaliadas as questões técnicas, para se chegar a uma decisão final se vai liberar para tráfego”, informou.