ABRE OU NÃO?

Prefeitura estuda liberar shoppings a partir de 8 de junho

Durante uma reunião no Paço Municipal ocorrida na manhã desta quarta-feira (27), a prefeitura de…

Confira o que abre e fecha após medidas contra coronavírus
Entra em vigor, nesta quinta-feira (19), o decreto do governo do Estado que prevê o fechamento dos estabelecimentos comerciais, como forma de conter a propagação do coronavírus em Goiás. Segundo a norma, fica proibido o funcionamento de shoppings, galerias, e polos comerciais pelo período de 15 dias, outros estabelecimentos ficam restritos ao serviço de delivery, como restaurantes e bares, sob pena de multa em caso de descumprimento da determinação. Já farmácias, supermercados e padarias funcionarão normalmente.

Durante uma reunião no Paço Municipal ocorrida na manhã desta quarta-feira (27), a prefeitura de Goiânia e entidades que representam os shoppings e estabelecimentos comerciais discutiram a possível abertura a partir do próximo dia 8 de junho. Uma nova reunião foi marcada para esta quinta-feira (28) e pode ser decisiva para isso.

A expectativa, segundo o presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota), é que a prefeitura estabeleça regras através de um decreto para que os comércios se adequem e possam abrir as portas. Vale ressaltar que o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), liberou o funcionamento de imobiliárias, mercados e treinos de futebol na capital, na tarde desta quarta-feira. 

“Os empresários já queriam o funcionamento a partir do dia 1º, mas não seria viável, até mesmo para a Prefeitura formalizar as regras. A Secretaria Municipal de Saúde queria que fosse dia 15. Nesse meio, eu dei a sugestão do dia 8 com a publicação do decreto com as mudanças no dia 1º”, ressalta.

Policarpo diz que a diferença, nesse momento, é a fiscalização. Segundo ele, o comerciante está disposto a seguir as determinações sanitárias que serão impostas pela prefeitura. Mas a fiscalização será essencial. “A verdade é que o comerciante fechou porque estava com medo do vírus, mas, mesmo com  a decisão de fechamento de algumas áreas, as pessoas estão na rua. Estamos no momento em que falar o ‘não’ para o comerciante não adianta e não estamos tendo respaldo por parte da Prefeitura”, destaca.

O vereador destaca que não se fala em abertura total de todas as atividades, mas de uma forma gradual onde todos deverão oferecer os aparatos sanitários para o colaborador e o cliente. “Vamos focar no escalonamento para mapear como esse vírus vai circular em Goiânia. O isolamento social mostrou que Goiás foi eficaz nas atitudes tomadas e que demorou o Estado a chegar nos números atuais em relação a outros estados. O shopping center, por exemplo, tem mais facilidade para controle de entrada e saída, para conseguir os equipamentos de segurança para o funcionamento”, destaca.

A reunião também trará respostas para os segmento de bares e restaurantes. Apenas as academias seguem com o futuro incerto na capital. O Supremo Tribunal Federal (STF) cassou a liminar que autorizada a abertura desse segmento em Goiás. “Não vejo um discussão na prefeitura nesse momento. O entendimento da Vigilância Epidemiológica é que é um lugar fechado, com ar condicionado, onde, se uma pessoa estiver infectada, outras serão infectadas em massa. Além disso, como um prefeito vai contra uma decisão judicial?”, explica Policarpo.