Segurança

Prefeitura pede retirada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), pediu a retirada do Complexo Prisional…

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), pediu a retirada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, por conta das rebeliões ocorridas na segunda-feira (1) e na quinta-feira (4), com a morte de nove detentos e a fuga de mais de 200. O documento solicitando a remoção do presídio foi apresentado ao governador Marconi Perillo (PSDB) nesta segunda-feira (8) pelo vice-prefeito de Aparecida, Veter Martins (SD), durante reunião com a ministra Cármen Lúcia no Tribunal de Justiça.

Segundo Veter, durante a reunião foram apresentados os prejuízos que o município vem sofrendo com a presença do complexo prisional tão próximo ao perímetro urbano. De acordo com o documento, a estrutura da colônia é obsoleta e sem segurança, conforme afirmaram as autoridades que fizeram vistoria no local. “Foi solicitado ao governador não a reforma do presídio e sim a transferência para uma área mais adequada”, disse o vice-prefeito.

Veter explicou ainda que a Prefeitura de Aparecida já desapropriou uma área na divisa com os municípios de Hidrolândia e Bela Vista, para que o governo estadual possa construir um novo e adequado Complexo Prisional. “A área é grande, tem aproximadamente 40 alqueires para que seja construído o novo complexo longe do perímetro urbano. Quando esse complexo foi feito, há mais de 50 anos, era tudo muito distante, mas a cidade cresceu o que torna essa transferência extremamente necessária”, disse.

Em relação a construção, o vice-prefeito está esperançoso. “Nós saímos da reunião animados, pois o governador deu a certeza de que esse projeto é viável. Ele despachou o documento para o secretário de segurança pública, Ricardo Balestreri, para que ele tome as devidas providências. Nós queremos crer que o semiaberto fique pronto ainda este ano, mas a execução de um projeto como esse leva tempo”, disse Veter.

Vice-prefeito Veter Martins com o documento em mãos.
(Foto: Ênio Medeiros)