CRIME

Presa quadrilha que vendia falsas nomeações em cargos do governo de Goiás

Quatro suspeitos de integrar uma quadrilha que enganou várias pessoas com a cobrança pela colocação…

Operação da Polícia Civil prendeu quadrilha que vendia supostos cargos comissionados (Foto: Polícia)

Quatro suspeitos de integrar uma quadrilha que enganou várias pessoas com a cobrança pela colocação em supostos cargos comissionados no Governo de Goiás foram presos temporariamente pela Polícia Civil nesta quinta-feira (17), em Goiânia. Três vítimas também foram autuadas após sequestrarem um dentista para reaver o dinheiro que pagaram pela nomeação inexistente.

De acordo com o que apurou a equipe da 15ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, desde o início do ano passado que pelo menos 10 pessoas foram enganadas por um grupo que cobrava, entre R$ 15 mil, e R$ 20 mil, por uma suposta nomeação em cargos comissionados no Governo de Goiás. Para dar um ar de celeridade ao golpe, os interessados se reuniam sempre no consultório de um cirurgião dentista.

“As tarefas entre eles eram bem divididas, o dentista e outras duas pessoas faziam contatos com os interessados e marcavam uma reunião, ocasião em que aparecia outra pessoa, que se apresentava como influente no governo, e que prometia nomeações em cargos de confiança com bons salários”, descreveu o delegado Germano Castro, titular da 15ª DDP.

O delegado chegou até os quatro suspeitos após investigar uma ocorrência onde, em 18 de julho de 2019, três pessoas de uma mesma família foram presas e autuadas após sequestrarem o cirurgião dentista agora indiciado, e exigir, junto a familiares dele, o pagamento de valores que pagaram pela suposta nomeação no cargo comissionado. Os quatro presos temporariamente hoje responderão por estelionato e associação criminosa, crimes que, juntos, tem pena máxima superior a 10 anos de reclusão.

Além dos mandados de prisão temporária, os agentes também cumpriram um de busca e apreensão. A suspeita da polícia é que o grupo tenha arrecadado pelo menos R$ 200 mil com o golpe.

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