GOIÂNIA E BRASÍLIA

Presos suspeitos de receber mais de R$ 120 mil com golpe da falsa herança

Três suspeitos de aplicar golpe da falsa herança, que deixou prejuízo de superior a R$…

Três suspeitos de aplicar golpe da falsa herança, que deixou prejuízo de superior a R$ 120 mil, foram presos em Goiânia e Brasília.
Três suspeitos de aplicar golpe da falsa herança, que deixou prejuízo de superior a R$ 120 mil, foram presos em Goiânia e Brasília.

Três suspeitos de aplicar golpe da falsa herança, que deixou prejuízo de superior a R$ 120 mil, foram presos em Goiânia e Brasília, na última semana. Segundo a Polícia Civil, o trio fez ao menos oito vítimas. Grupo oferecia veículos de luxo e imóveis abaixo do preço de mercado e alegava que bens eram provenientes de uma suposta herança.

Conforme a corporação, os suspeitos chegavam a oferecer veículos de luxo por R$ 5 mil e imóveis por R$ 20 mil. Às vítimas, o trio alegava que os bens eram provenientes de uma herança e, por isso, precisava desfazer rapidamente deles.

Após a realização do pagamento, os golpistas enrolavam os compradores e diziam que o processo da partilha e liberação dos bens estava demorando por conta da pandemia da Covid-19.

Como funcionava o golpe da falsa herança

Segundo o delegado Guilherme Conde, uma das suspeitas que foi presa em Brasília se passava pela filha de uma juíza. O objetivo era dar mais celeridade ao golpe.

“O grupo tinha um verdadeiro catálogo com imagens de veículos e imóveis de terceiros que afirmavam ser provenientes de uma herança. Eles vinham aplicando esse golpe desde 2019, mas agora conseguimos colocar todos na cadeia”, relatou o investigador

Ainda de acordo com delegado, a mulher que foi presa em Goiânia trabalhava em um posto de saúde e oferecia os carros e imóveis para seus colegas. Nomes e idades dos envolvidos não foram divulgados. A Justiça bloqueou os bens pertencentes ao trio para tentar ressarcir as vítimas.

Até agora, a polícia já identificou vítimas em Brasília, Goiânia, Minas Gerais, além de um policial militar do Distrito Federal. O delegado Guilherme Conde, porém, suspeita que o trio tenha feito mais vítimas. Ele espera que, com a divulgação da notícia sobre a prisão do grupo, outras pessoas procurem o 23º DP, que fica no Jardim Riviera, para fazer denúncias.