CRIME SOLUCIONADO

Presos suspeitos de serem mandante e atirador de agiota morto em Formosa

A Polícia Civil prendeu, na tarde desta sexta-feira (8), dois dos três suspeitos do envolvimento…

A Polícia Civil prendeu, na tarde desta sexta-feira (8), dois dos três suspeitos do envolvimento na morte do empresário Marcelo Pereira dos Santos, de 39 anos, proprietário de uma auto elétrica de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A motivação do crime, que ocorreu em 2019, seria a dívida que dois dos envolvidos tinham com Marcelo – que também era agiota -, que girava em torno de R$ 40 mil.

O caso ocorreu na noite de 26 de agosto de 2019. Marcelo estava na porta de seu estabelecimento, a Auto Elétrica 2 Irmãos, situada na Avenida Lagoa Feia, em Formosa, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto que o alvejaram com vários tiros. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e veio a óbito no local.

Detalhes

Ao Mais Goiás, o delegado Danilo Meneses relata que o crime foi motivado por dívidas de dois mandantes do crime com Marcelo, que também exercia a agiotagem (empréstimo de dinheiro com juros). Segundo Meneses, um dos homens devia cerca de R$ 10 mil para a vítima, enquanto o outro, identificado como Márcio Lino Gomes, tinha uma dívida em torno de R$ 30 mil.

Marcelo Pereira, assassinado em 2019 | Foto: Reprodução

Ainda conforme o delegado, para não pagar a dívida, a dupla, então, contratou um indivíduo para matar Marcelo, fato consumado em agosto de 2019.

Após as investigações, a polícia identificou os envolvidos no crime e cumpriu, hoje, a prisão em flagrante do atirador e de um dos mandantes, que não teve o nome divulgado. Já Márcio Lino segue foragido. A polícia divulgou a foto do suspeito, na tentativa de viabilizar sua localização. Veja abaixo:

Márcio Lino é apontado como um dos mandantes da morte de Marcelo | Foto: Reprodução

Operação

A operação que realizou a prisão dos suspeitos foi batizada de Trapezista. Conforme a polícia, esse era um termo utilizado na Grécia Antiga para se referir à função de banqueiro. Posteriormente, foi utilizado no Império Romano como sinônimo de agiota.

O inquérito foi concluído e remetido ao Poder Judiciário. Os envolvidos vão responder pelo crime de homicídio qualificado.