ESTELIONATO

Presos suspeitos de tentar aplicar golpe do novo número contra juíza e delegado de Goiás

Quatro suspeitos de ter envolvimento no crime de estelionato virtual ao tentar aplicar o golpe…

Suspeitos de tentar aplicar golpe do novo número contra servidores de segurança são presos em Goiás
Suspeitos de tentar aplicar golpe do novo número contra servidores de segurança são presos em Goiás (Foto: PC - Divulgação)

Quatro suspeitos de ter envolvimento no crime de estelionato virtual ao tentar aplicar o golpe do novo número contra um delegado, uma juíza e um agente da Polícia Civil de Goiás foram presos na segunda-feira (11). Os quatro são apontados como fornecedores das contas bancarias onde os valores eram depositados.

Um deles, segundo a PC, cedia a própria conta aos depósitos irregulares e ainda aliciava terceiros para comprar o uso de seus dados bancários com a mesma finalidade.

Segundo a investigação, na manhã de segunda, as vítimas receberam mensagens de pessoas que se passavam por familiares com alegações de que precisavam de dinheiro de forma urgente e solicitavam transferências bancarias para contas de terceiros. Os servidores desconfiaram do crime e registraram um boletim de ocorrência.

Prisão dos envolvidos

Através dos dados bancários fornecidos pelo suspeito às vítimas, a polícia localizou e prendeu outros três envolvidos nas cidades de Goiânia, Santo Antônio de Goiás e Aparecida de Goiânia. Os três confessaram que receberiam percentuais dos valores dos golpes aplicados.

O quarto envolvido na associação criminosa foi localizado e preso em Itapuranga. Ele já possuía registro criminal por estelionato digital. Na tentativa de despistar qualquer suspeita contra ele, quarto detido denunciou que criminosos usavam seus dados para abrir contas usadas em crimes de fraudes eletrônicas.

Segundo a polícia, a investigação aponta que os suspeitos fizeram ao menos mais duas vítimas na capital.

Os quatro estão detidos pelos crimes de associação criminosa e estelionato por meio virtual e à disposição do Poder Judiciário. Se condenados, detidos podem ter que cumprir até 11 anos de reclusão. A investigação continua sob responsabilidade do Delegado William Bretz.

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