Período chuvoso

Prevenção é foco dos Bombeiros em operação contra alagamentos e soterramentos em Goiás

O Corpo de Bombeiros irá reforçar ações de prevenção e segurança contra problemas decorrentes do…

Prevenção é foco dos Bombeiros em operação contra alagamentos e soterramentos em Goiás
Prevenção é foco dos Bombeiros em operação contra alagamentos e soterramentos em Goiás

O Corpo de Bombeiros irá reforçar ações de prevenção e segurança contra problemas decorrentes do período chuvoso em todo o estado de Goiás. Segundo a corporação, ocorrências de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, soterramentos e quedas de árvores ficam mais comuns nessa época, delimitada entre outubro e abril.

A chamada Operação Tempestade teve seu início na manhã desta quinta-feira (4), com uma simulação no Parque Vaca Brava, em Goiânia.

Segundo o comandante da operação, David Augusto Leão, o objetivo das ações é reduzir o número de ocorrências. Com esse índice reduzido, a corporação pretende também diminuir o número de vítimas e óbitos.

Prevenção é foco dos Bombeiros em operação contra alagamentos e soterramentos em Goiás

A chamada Operação Tempestade teve seu início na manhã desta quinta-feira (4), com uma simulação no Parque Vaca Brava, em Goiânia. (Foto: Jucimar de Sousa – Mais Goiás)

A expectativa é de que a população se conscientize dos problemas e passe também a atuar para combatê-los. “Nosso objetivo é minimizar acidentes e danos provocados pelas chuvas, de forma preventiva, orientando a população”, completou.

Apesar dessas ações acontecerem periodicamente desde o surgimento do Corpo de Bombeiros, neste ano, as equipes buscaram investir em tecnologias e em trabalhos preventivos e educativos.

Quais os problemas do período chuvoso e como resolvê-los?

No ano passado, os bombeiros registraram 240 casos de afogamento. Além disso, os militares também registraram 14 casos de soterramento, 82 de alagamentos e nove desabamentos. Outros casos comuns, mas que causam preocupação, segundo o comandante, são as inundações provocadas por extravasamento de rios e córregos.

Com isso, muitas pessoas acabam sendo levadas pelas enchentes e desaparecem. No último dia 23, uma criança de 4 anos morreu após ter sido levada por uma enxurrada, em Pires do Rio.

Uma das ações previstas para essa situação é o desenvolvimento de vídeos educativos, com orientações para a população sobre como agir em meio às enchentes e alagamentos.

As viaturas também serão equipadas com materiais específicos para salvamento em águas rápidas, com o intuito de atender as ocorrências com mais celeridade.

Prevenção com ações estratégicas

Durante o período da operação, os bombeiros também terão o apoio de informações meteorológicas, para a análise de dados e posterior elaboração de ações preventivas. O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), atualmente consegue prever desastres climáticos com três dias de antecedência. Em caso de possíveis ocorrências, a corporação será alertada, para promover o planejamento estratégico.

Além disso, os militares realizarão um trabalho de monitoramento das áreas de risco e das comunidades vulneráveis. Em casos de risco de chuvas, trovoadas, tempestades e outros eventos de precipitações hídricas, os bombeiros ainda irão enviar um alerta por SMS para a população.

Quais são as áreas de risco em Goiânia?

Ao Mais Goiás, a Defesa Civil de Goiânia informou que, com base nos anos anteriores, as equipes têm dado atenção especial a Vila São José, às margens do Ribeirão Anicuns; ao Córrego Cascavel; à Vila Roriz, às margens do Meia Ponte; Gentil Meireles; Setor Norte Ferroviário, às margens dos córrego Capim puba.

“A SEINFRA, COMURG e Defesa Civil também vem desenvolvendo trabalhos preventivos desde o início do ano e até o momento tem surtindo efeitos positivos nestes locais. A Defesa Civil Goiânia continua os monitoramentos e se coloca a disposição da população de Goiânia para qualquer situação de risco através do número 153 ou 3524 8109”, informou.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.