RESPOSTA

Promotora do DF nega apologia ao nazismo e diz que foi casada com descendente de judeus

De acordo com Marya Olímpia fotos comparavam regimes do nazismo e comunismo como crítica. "Duas ditaduras abomináveis"

Promotora do DF nega apologia ao nazismo e diz que foi casada com descendente de judeu
Promotora do DF nega apologia ao nazismo e diz que foi casada com descendente de judeu (Foto: Reprodução)

A promotora de Justiça do Distrito Federal Marya Olímpia Ribeiro Pacheco negou, por nota pessoal, que já tenha feito qualquer apologia ao nazismo ou de homofobia. Segundo ela, foram acusações inverídicas e caluniosas. A membro do Ministério Público do DF e Territórios (MPDF) cita, ainda, que foi casada com um “autêntico descendente de judeus”.

Vale lembrar, na última semana uma matéria do portal Congresso em Foco informou que Marya usou as redes sociais para fazer apologia ao nazismo. As postagens foram feitas em 17 de setembro de 2016 e até a última terça (21) permaneciam no perfil da promotora, que passou a ser restrito após a repercussão do caso.

De acordo com o texto, as postagens em redes sociais realizadas pela promotora ocorreram em um único dia de 2016 e “jamais promoveram qualquer elogio ao nazismo”.

“Ao contrário, expuseram, lado a lado, fotos da propaganda nazista e da propaganda comunista justamente para demonstrar como essas duas ditaduras abomináveis são semelhantes, não apenas na supressão dos direitos individuais, mas na própria forma de se apresentar utilizando-se dos mesmos apelos propagandísticos.”

Segundo ela, desde a divulgação das notícias, ela e sua família foram perseguidas de forma injusta por meios de comunicação e “blogueiros sensacionistas”. Confira a nota na íntegra AQUI.

À época, o Mais Goiás entrou em contato com a assessoria do MPDFT, que informou por nota que a corregedoria abriu uma investigação para examinar o caso. Confira na íntegra:

“Em relação aos conteúdos postados pela promotora de Justiça Marya Olimpia, sob o aspecto disciplinar, a Corregedoria do MPDFT informa que já abriu uma investigação preliminar para examinar a matéria.”