ABUSO DE AUTORIDADE

Quirinópolis apura caso de abuso de autoridade de GCMs contra homem de calcinha; vídeo

A Prefeitura de Quirinópolis afirma que está apurando caso de abuso cometido por guardas civis…

Vídeo que circula em redes sociais mostra guarda zombando de homem que estava vestido com uma calcinha
Vídeo que circula em redes sociais mostra guarda zombando de homem que estava vestido com uma calcinha (Foto: divulgação/ redes sociais)

A Prefeitura de Quirinópolis afirma que está apurando caso de abuso cometido por guardas civis municipais (GCMs) na noite da última quinta-feira (22). Um vídeo que circula em redes sociais mostra um integrante da corporação zombando de um homem que, ao ser abordado na rodoviária da cidade, estava vestido com uma calcinha.

No vídeo, amplamente divulgado em grupos de WhatsApp, um homem que está de blusa e calcinha aparece atrás de um carro, com as mãos na cabeça, cercado por guardas municipais. Durante a abordagem, um dos agentes zomba da vestimenta.

“Olha aqui pra você ver que desgraça isso aqui. Fio dental socado no [palavra obscena]. Um negão desse tamanho, bêbado, dormindo aqui na rodoviária. Como que faz com um trem desse? Dizem que o fim do mundo está próximo, está mesmo, olha aqui pra mim, como você chama?(sic)”, indaga o GCM.

Prefeitura

Procurado pela equipe do Mais Goiás, o secretário de administração de Quirinópolis, Valmir Andrade, que é responsável pela GCM, disse que está apurando a ação, por isso ainda não poderia se pronunciar. A prefeitura da cidade encaminhou nota sobre o ocorrido, onde também garante estar apurando o suposto abuso praticado pelo agente. Veja a nota abaixo.

“O homem só foi abordado inicialmente por estar em uso de peças íntimas em local público, o que poderia configurar ultraje público ao pudor. Sobre o vídeo e a conduta do servidor, ao tomar conhecimento da situação, o município abrirá uma sindicância, adotando todas as providências legais cabíveis, entendendo a função da Guarda Civil Municipal de proteção do patrimônio dos órgãos do poder público e, sobretudo, a dignidade dos munícipes”.

O homem abordado foi liberado e, até agora, o caso não foi registrado na Polícia Civil.