GOLPES

Reclamações relacionadas a consignados em Goiás aumentam 35% em 2021

As reclamações relacionadas a empréstimos consignados aumentaram 35% em 2021 na comparação com o ano…

Renda mensal
Renda mensal - (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

As reclamações relacionadas a empréstimos consignados aumentaram 35% em 2021 na comparação com o ano passado. Segundo Procon Goiás, somente nos primeiros oito meses deste ano, foram 197 registros  ligados a esse tipo de empréstimo.

De acordo com o órgão, a crise econômica, agravada pela pandemia da Covid-19, é tida como um dos principais fatores que fazem as pessoas recorrerem a empréstimos.

Os golpistas têm como público-alvo os idosos, beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e servidores públicos (ativos ou aposentados). Esses grupos gozam de condições facilitadas para contratação de empréstimos consignados em folha de pagamento.

Reclamações estão relacionadas ao golpe da falsa portabilidade

A prática da falsa portabilidade tem chamado a atenção das autoridades. Nesta modalidade de golpe, o falsário oferece à vítima a portabilidade de dívidas anteriores com a redução da taxa de juros das parcelas. Como atrativo, oferta-se lucro imediato de 10% sobre o valor depositado na conta dos servidores.

Até o momento, o Procon Goiás já registrou duas denúncias relacionadas a este golpe, mas também há registros no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.

Como se proteger desse golpe de consignados?

Segundo o Procon Goiás, para não se tornar vítima deste tipo de ação é importante que o consumidor pesquise a confiabilidade da empresa que firmará o contrato.

Além disso, é preciso analisar as cláusulas contratuais e duvidar sempre das ofertas que destoem das propostas ofertadas pelo mercado.

O que fazer em casos de golpe de consignados?

O Procon Goiás alerta, que a vítima deverá entrar em contato com a Polícia Civil e registrar um boletim de ocorrência.

Posteriormente, poderá acionar a financeira envolvida na transação via administrativa e judicial, por intermédio respectivamente do Procon e de um advogado, para que ela explique qual a sua relação com a empresa falsária.