CASO DANILO

Reconstituição da morte do garoto Danilo contará com 55 policiais

A reconstituição da morte do menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, marcada para…

O menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos
O menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos

A reconstituição da morte do menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, marcada para a tarde desta quinta-feira (6) contará com a participação de pelo menos 55 policiais — 30 da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), 10 da Coordenadoria de Operações Especiais (CORE/GT3, grupo tático da Polícia Civil), além de outros 10 agentes da Força Nacional e mais cinco peritos do Instituto de Criminalística.

Na reconstituição, os investigados pela morte do menino e as testemunhas participarão da reprodução simulada. A polícia considera essencial a reconstituição para esclarecer a dinâmica do crime. Também uma possível participação de outros envolvidos.

A Avenida Seringueira, no Parque Santa Rita, será isolada. Os policiais civis trabalharão no isolamento da área, na contenção de eventuais conflitos e aglomeração de populares.

Novo depoimento

Na quarta-feira (5), a força-tarefa que investiga o crime ouviu o pastor que abrigou Hian Alves, de 18 anos. O pastor deu moradia para o rapaz por três meses. A intenção da polícia é esclarecer dúvidas sobre o comportamento e participação de Hian, que confessou ter ajudado a matar o garoto em troca de uma moto.

Danilo foi encontrado morto de bruços em um lamaçal no dia 27 de julho, após ficar quase uma semana desaparecido. A perícia constatou que ele morreu por sufocamento.

No dia 31 de julho, a Polícia Civil prendeu o padastro de Danilo e Hian Alves, de 18 anos. Este confessou ter ajudado o padrasto a matar o menino em troca de uma moto. O padastro, no entanto, nega a autoria e diz que há armação. Uma testemunha teria visto toda a dinâmica do crime.