CORONAVÍRUS

Rede privada de hospitais diz que ainda há muitos leitos ociosos em Goiás

A Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) afirma que…

Prefeitura de Aparecida de Goiânia entrega 90 novos leitos para combate do Coronavírus
Leitos de UTI (Foto: Divulgação: Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

A Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) afirma que a rede privada não corre, até o momento, risco de colapso por conta da pandemia de coronavírus. Nota divulgada pela associação diz que algumas unidades associadas estão com até 80% dos leitos desocupados.

Ainda de acordo com a nota, houve redução nos atendimentos eletivos e há baixa procura de pessoas com sintomas suspeitos ou confirmados de Covid-19 nas unidades. O texto afirma que houve queda de 50% em atendimentos no pronto-socorro desde o início da pandemia.

A redução de atendimentos no pronto-socorro preocupa a Ahpaceg: “por receio da pandemia, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais. O mesmo tem acontecido com pacientes crônicos que dependem de atendimento contínuo. Essa interrupção ou busca tardia do atendimento pode ser fatal”.

Dos 500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis nos hospitais associados, 100 foram disponibilizados para o tratamento de pessoas com Covid-19. A taxa de ocupação deses leitos, conforme a nota, não ultrapassa os 20%.

Sobre os atestados de óbito, a associação destaca que “segue rigorosamente as determinações contidas nas ‘orientações das causas de morte no contexto da Covid-19’ elaboradas pelo Ministério da Saúde”.

Profissionais de saúde

A Apahceg diz que, no total, são 7,5 mil profissionais da Saúde e administrativos e 4 mil médicos em atividade na rede dos hospitais associados. O índice de contaminação desses colaboradores é de 0,4%.

“Todos os cuidados c a higienização e proteção de pacientes e profissionais de Saúde vêm sendo adotados com rigor pelos hospitais associados”, diz a nota.

“Após três semanas aguardando uma reunião com o governador e sem resposta, a Ahpaceg espera que outros poderes constituídos – Legislativo e Judiciário – abram um canal de diálogo com a Associação para que possam conhecer a realidade do setor hospitalar privado e ouvir sugestões de condura para solucionar essa crise”, finaliza a associação.