INFLUENZA

Risco de surto da gripe H3N2 é iminente em Goiás, diz Secretaria de Saúde 

O Estado de Goiás possui risco iminente de ter surto da variante H3N2 do vírus…

Goiânia confirmou três novos casos da gripe H3N2 e agora soma 13 registros da doença, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.(Foto: reprodução/Catraca Livre)
Goiânia confirmou três novos casos da gripe H3N2 e agora soma 13 registros da doença, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.(Foto: reprodução/Catraca Livre)

O Estado de Goiás possui risco iminente de ter surto da variante H3N2 do vírus da influenza. A informação foi repassada ao Mais Goiás pela Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, na manhã desta quinta-feira (16). Até o final do dia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) deve emitir nota técnica para alertar os municípios goianos. Estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram aumento substancial de síndromes gripais.

De acordo com Flúvia, o território goiano não registrava a circulação do vírus da influenza desde abril de 2020. Neste mês de dezembro, no entanto, a SES identificou a presença do vírus H3N2.

“Há mais de um ano não registrávamos vírus da influenza, mas voltou a aparecer. Detectamos a circulação do H3N2, que tem provocado surtos em alguns estados do Brasil. Em Goiás, o risco de surto é iminente”, disse.

À reportagem, a superintendente afirmou que a situação é preocupante, principalmente porque a cobertura vacinal no estado goiano está abaixo do previsto. O percentual de vacinados deve ser informado na nota técnica que será emitida pela pasta estadual ainda nesta quinta (16).

Monitoramento da gripe H3N2 em Goiás e orientações da SES

Ainda conforme o relato de Flúvia, o Estado possui cinco sentinelas, que avaliam, toda semana, cinco amostras de pessoas que procuram unidades de saúde com síndrome viral.

Segundo ela, esse monitoramento consegue levantar informações para saber quais tipos de vírus estão em circulação no território goiano, além de auxiliar na produção de vacinas.

“Foram nas coletas feitas na primeira quinzena de dezembro que identificamos o vírus H3N2 em Goiás, após mais de um ano sem a circulação da influenza”, comentou.

A superintendente diz que as recomendações para a prevenção do contágio são semelhantes às tomadas contra o coronavírus. “Uso de máscara, higienização das mãos e vacinação contra a gripe”, pontuou.