PROTESTO

Secretário diz que todos os direitos estão sendo pagos a guardas civis em Aparecida

O secretário da Fazenda de Aparecida de Goiânia, André Luis Rosa, diz que todos os…

Guardas civis de Aparecida de Goiânia
Acampamento de guardas civis de Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução)

O secretário da Fazenda de Aparecida de Goiânia, André Luis Rosa, diz que todos os direitos estão sendo devidamente pagos aos guardas civis municipais. Representantes da categoria estão acampados em frente à prefeitura desde o dia 3 de janeiro pelo pagamento da data-base e progressão salarial.

“Nos anos de 2020 e 2021, não houve correção salarial por exigência da Medida Provisória 173. No entanto, regularizamos as datas-base dos dois anos, inclusive a de 2022. Assim, não há nenhuma data-base em aberto, com nenhuma categoria do município”, pontua o secretário.

André Luis Rosa diz que, apesar dos congelamentos da Medida Provisória 173 durante os dois primeiros anos de pandemia de Covid-19, a prefeitura voltou a negociar com os servidores municipais. “Conversamos com todas as categorias. Mas chegou um momento em que eles simplesmente deixaram a negociação. Agora, cada hora tem uma demanda diferente”, aponta.

O secretário ainda avalia que a Justiça entendeu que a ocupação feita na frente da prefeitura é ilegal e diz que não há mais negociação enquanto o protesto durar. “O município só volta a negociar após a desocupação”, informa.

Sindicato tentou aquartelamento dos guardas

A assembleia convocada pela Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás (AGCGO) e o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Goiás (Sindiguarda) na quarta-feira (16), em Aparecida de Goiânia, não atingiu o quórum e a quartelada prometida pela categoria não avançou. Ao todo participaram da reunião (para decidir sobre a paralisação) 56 guardas. Para aprovar a proposta, seria necessário apoio de 50% mais um da categoria, ou seja: pelo menos 256 agentes.

A ideia do sindicato era que os guardas civis paralisassem as atividades em horário de trabalho permanecendo no quartel na base da corporação, na Avenida da República, no Setor Garavelo, em Aparecida. No entanto, os guardas alegaram pressão superior para não comparecerem.