ARUANÃ | POR TEMPO INDETERMINADO

Semad proíbe pesca na bacia do Rio Araguaia após morte inexplicada de peixes

Por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás, fica proibida,…

Caiado garante: não haverá proibição da pesca
Caiado garante: não haverá proibição da pesca

Por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás, fica proibida, por tempo indeterminado, a pesca na bacia do Rio Araguaia, na cidade de Aruanã, município a 315 quilômetros de Goiânia. Medida foi tomada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás (Semad), após peixes mortos serem encontrados no local, na última segunda-feira (3).

De acordo com a publicação, o descumprimento da medida pode implicar em penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais. Somente os casos de pesca em caráter científico e coletas de peixes para fins de Estudos e Monitoramento da Ictiofauna, previamente autorizados pela Semad, estão autorizados até nova determinação.

De acordo com a portaria, tal medida se deu em virtude da “necessidade de proteção do local, garantindo condições para recuperação e manutenção de estoques pesqueiros em quantidade e qualidade necessários a evolução natural da biodiversidade envolvida”. Além disso, faz-se necessária a análise técnico-científica das causas de mortandade de peixes para que as investigações possam prosseguir.

Assim sendo, a pesca passa a ser proibida na Região Hidrográfica Foz do Rio Vermelho/Ribeirão Água limpa, especificamente nos cursos de água: Córrego Boa Sorte, Córrego Esperança, Córrego Nove de Julho, Córrego Água Fria e no trecho do Rio Vermelho compreendido entre a foz do Córrego Boa Sorte e sua foz no Rio Araguaia.

Caso

Um vídeo divulgado na última segunda-feira (3) mostrou peixes mortos no Posto das Araras na foz do Rio Vermelho com Araguaia, em Aruanã. Após a constatação do fato, a Saneago interrompeu o bombeamento na Estação de Tratamento de Água na cidade, o qual começou a ser normalizado na noite de terça-feira (4).

Diligências estão sendo realizadas no local, a fim de identificar a causa da morte dos animais. De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), André Amorim, o que foi comprovado até momento pelos estudos feitos é que o oxigênio está em nível abaixo do normal, mas ainda não se sabe o que provocou essa redução.