PANDEMIA

SES afirma que usará Coronavac na vacinação de crianças de 6 a 17 anos em Goiás

A Secretária de Estado da Saúde (SES) informou, neste sábado (22/01), que usará a Coronavac…

CoronaVac deve ser usada apenas em pessoas de 5 a 18 anos, diz Queiroga (Foto: Divulgação - Governo de Goiás)
Foto: Divulgação - Governo de Goiás

A Secretária de Estado da Saúde (SES) informou, neste sábado (22/01), que usará a Coronavac na vacinação de crianças em Goiás, a partir da próxima segunda-feira (24/01). A pasta destaca que vai confeccionar uma Nota Técnica com as orientações sobre o uso do imunizante para menores entre 6 a 17 anos. O anúncio vem após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacina produzida pelo Instituto Butantan, que ocorreu na última sexta-feira (20/01)

O comunicado destaca que o Estado irá utilizar as doses que já estão armazenadas nos municípios e Regionais de Saúde. Somente depois, a SES irá enviar um quantitativo das mais de 188 mil doses que estão armazenadas na Central Estadual de Rede de Frios. Essa distribuição será feita levando em consideração a população dessa faixa etária para cada local.

“Inicialmente, as Secretarias Municipais de Saúde devem iniciar a vacinação com as doses que possuem armazenadas em estoque e utilizem a estratégia de vacinar por ordem decrescente de idade, não administrando essa dose em crianças com imunossuprimidas”, diz o comunicado.

Vacinação de crianças com a Pfizer

A SES também se pronunciou sobre as vacinas da Pfizer que chegaram no Estado com temperatura alterada. De acordo com a pasta, o resultado da análise feita pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), do Ministério da Saúde, mostrou que os imunizantes podem ser utilizados.

Dessa forma, serão 44,3 mil doses que serão  distribuídas às 18 Regionais da Saúde já neste final de semana para que a campanha de imunização já comece na próxima segunda. Essa vacina prioriza crianças de 5 a 11 anos e a aplicação ocorre de maneira decrescente, ou seja, iniciando com 11 anos, além de meninos e meninas que vivem com comorbidades, deficiências e população indígena, desde que apresentem comprovação.