Educação

Sintego vai apresentar contraproposta à prefeitura de Goiânia nesta quarta-feira (13)

A categoria solicita o refinamento do plano de carreira e sustenta que o município descumpriu pactos estabelecidos no término de 2023

Os administrativos da educação de Goiânia entraram em greve no dia 27 de fevereiro. Foto - Sintego

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) apresentará uma contraproposta à prefeitura de Goiânia durante a próxima Assembleia, agendada para a manhã desta quarta-feira (13), na Câmara Municipal.

Na tarde da última segunda-feira (11), o Paço Municipal propôs à presidente do Sintego, a deputada estadual Bia de Lima (PT), e à vereadora Kátia Maria (PT), um aumento no auxílio para deslocamento no valor de R$ 300, o acerto das progressões de acordo com os processos administrativos, tanto horizontal quanto vertical, além de 30% de gratificação por incentivo funcional e titulação.

O sindicato informou também que a prefeitura se comprometeu a encaminhar o documento ao Tribunal de Justiça, dando prioridade aos funcionários administrativos da educação no que tange ao plano de carreira, e a enviar a data-base juntamente com o ajuste do piso salarial à Câmara. 

Contraproposta 

Segundo o Sintego, após deliberação da categoria, será proposto nesta quarta-feira (13), um incremento de R$ 500 no auxílio para deslocamento, a regularização das progressões conforme os trâmites administrativos, a entrega do documento ao Tribunal de Justiça e a priorização dos funcionários administrativos em relação ao plano de carreira e ao aumento do piso salarial.

Greve

É importante recordar que a paralisação dos colaboradores administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia iniciou-se em 27 de fevereiro. A categoria solicita o refinamento do plano de carreira e sustenta que o município descumpriu pactos estabelecidos no término de 2023.

Até o presente, ocorreram quatro esforços de negociação, contudo, o prefeito de Goiânia não propôs nenhuma alternativa exequível, conforme informado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

No mês de outubro do ano passado, os funcionários técnicos administrativos iniciaram uma greve, reivindicando o pagamento do reajuste anual de 2023, a igualdade no auxílio para transporte, bem como a remessa imediata do Novo Plano de Carreira ao legislativo municipal. Seguindo um entendimento com a administração, retomaram suas funções em 16 de novembro, findando mais de 40 dias de interrupção das atividades.

Em contrapartida, o Procurador-Geral do Município, José Carlos Issy, declara que a prefeitura não possui margem fiscal, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, para sugerir a instituição ou modificação de qualquer plano de carreira que acarrete elevação nos gastos com pessoal.

“Nosso índice situava-se em torno de 50,22%. Entretanto, com obrigações previamente acordadas de negociações passadas e reestruturações de outras categorias efetuadas em novembro, esse patamar voltou a se aproximar de 51,2%, o que nos impede, neste instante, de promover qualquer progresso nessa questão”, enfatizou José Carlos em coletiva de imprensa na última terça-feira