Abusos

Sobe para 52 número de casos investigados contra maior estuprador em série de Goiás

Subiu de 47 para 52 números de casos de abusos sexuais investigados contra o maior…

Subiu de 22 para 25 o número de vítimas de abusos confirmadas do maior estuprador em série de Goiás. Wellington Ribeiro é investigado por 54 estupros. (Foto: Divulgação/PC)
Subiu de 22 para 25 o número de vítimas de abusos confirmadas do maior estuprador em série de Goiás. Wellington Ribeiro é investigado por 54 estupros. (Foto: Divulgação/PC)

Subiu de 47 para 52 números de casos de abusos sexuais investigados contra o maior estuprador de Goiás. Desde quinta-feira (19), quando Wellington Ribeiro da Silva, de 52 anos, foi preso e os crimes divulgados, cinco mulheres procuraram a Polícia para relatar os abusos praticados pelo detido. Até agora, 22 estupros foram confirmados por meio de exames de DNA.

Segundo informações repassadas pela responsável por apurar os crimes, delegada Ana Paula Machado, as mulheres já haviam registrado boletim de ocorrência à época dos abusos. Depois da divulgação das imagens do suspeito, porém, as vítimas procuraram a delegacia para também atribuir os crimes a Wellington.

“Esses crimes já estavam sendo investigados porque as vítimas já haviam denunciado. Agora daremos continuidade às apurações para verificar se ele é realmente o autor”, disse a delegada.

Duas das cinco novas vítimas ouvidas pela Polícia afirmaram que os crimes ocorreram em Goiânia. Antes disso, a corporação havia confirmado atuação do criminoso em Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Abadia de Goiás e Bela Vista.

Relatos semelhantes

De acordo com Ana Paula, os relatos das cinco mulheres são semelhantes aos estupros já atribuídos ao suspeito. “As vítimas falaram que ele estava de moto e capacete e agia em lugares com pouca iluminação. Elas estiveram na Delegacia e fizemos o termo de reconhecimento por meio da foto em que ele usa capacete”, contou.

A forma como os crimes ocorreram também é semelhante ao de casos já confirmados pela corporação. “Elas falaram que o homem anunciava assalto, pegava o celular e ordenava que elas subissem na moto. Depois ia para um lugar afastado e escuro e cometia o abuso. Ele sempre usava o capacete para não ser reconhecido”, disse.

Conforme a delegada, o material genético colhido das vítimas na época em que fizeram exame de corpo de delito será confrontado com o de Wellington. “Vamos comparar os exames de DNA para confirmar ou não a autoria do suspeito”.

Ficha extensa

Há pelo menos 22 anos, segundo a Polícia Civil (PC), Wellington Ribeiro comete crimes em diferentes partes do Brasil. Em 1997, em Rondonópolis, no Mato Grosso, ele matou e degolou a mulher, com quem morava na época, e as duas filhas dela. Já no ano de 2011, ele foi preso em Goiás depois invadir uma residência e estuprar uma mulher e a filha dela de apenas cinco meses. Naquele ano, porém, como já havia sido condenado há 52 anos pelo triplo homicídio cometido em 1997, Wellington foi transferido para o Mato Grosso, de onde conseguiu fugir da cadeia em 2013.

De volta à Goiás, ainda conforme apontam as investigações conduzidas por uma força tarefa montada pela PC, Wellington Ribeiro teria estuprado pelo menos 47 mulheres, grande parte delas com idades entre 12, 13 e 14 anos. Uma das vítimas, com 12 anos, chegou a reconhecer o suspeito. Ela foi abordada após sair de uma igreja em Aparecida de Goiânia na noite de 31 de dezembro de 2018.

Caso seja confirmada a participação de Wellington Ribeiro nos 47 casos em que está sendo investigado, ele ultrapassará Wanderson Alves de Carvalho, o “Dentinho”. O criminoso foi preso em julho de 2004 em Goiânia e que ainda hoje cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia por ter estuprado quase 30 mulheres.