População sofre

Sobe para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Vigilância Sanitária, em Aragarças

Subiu para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Superintendência da Vigilância Sanitária…

Sobe para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Vigilância Sanitária, em Aragarças
Sobe para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Vigilância Sanitária, em Aragarças

Subiu para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Superintendência da Vigilância Sanitária de Goiás (Suvisa) em Aragarças, a 376 quilômetros de Goiânia, nesta sexta-feira (18). A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde (SMS) do município. Entretanto, a pasta nega que as interdições tenham ocorridos por insalubridade, como havia informado anteriormente.

De acordo com a nota enviada pela SMS ao Mais Goiás, as unidades que foram interditadas foram: ESF 301 (Setor Bela Vista), ESF 303 (Setor Nova Esperança), ESF 304 (Vila União), ESF 305 (Setor Aeroporto) e ESF 306 (Setor Araguaia).

Os fechamentos da unidade ocorrem após denúncia do vereador Duda (sem partido) sobre a precariedade das estruturas nos postos de saúdes da cidade. Segundo o parlamentar, a questão se arrasta desde 2015, quando uma das unidades – policlínica ESF 306 – foi fiscalizada devido à falta de alvará de funcionamento.

“Em junho desde ano, eu fui ao Ministério Público levar o ofício com as reclamações sobre a situação das unidades de saúde daqui. Assim, órgão requereu que fosse feitas as vistorias no local. Isso chamou atenção da Câmara, mas ele [prefeito José Elias (PDT)] não tomou providência. A situação é tão grave que, na primeira medida, já foram realizadas as interdições”, destaca.

Entretanto, a SMS afirma que, desde o ano citado, o vereador já estava em exercício do mandato. E que “não há registro de que este vereador tenha se atentado ao problema.” Sobre a questão das interdições, a nota destaca que as unidades foram fechadas “por questões burocráticas não relacionadas a insalubridade.”

O parlamentar ressalta que as unidades contam com os mesmos problemas estruturais. “Elas estão com paredes rachadas, com a caixa d’água destampada, portas enferrujadas. Uma servidora me contou que, para poder passar um café na unidade que trabalha, tinha que colocar algo para tampar a vasilha, senão caía algo dentro dela”, pontua o parlamentar.

Sobe para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Vigilância Sanitária, em Aragarças

Porta enferrujada de uma das unidades que foram interditadas pela Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação)

Sobe para cinco o número de unidades de saúde interditadas pela Vigilância Sanitária, em Aragarças

Rachadura numa das unidades que foram interditadas pela Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação)

Como ficar os atendimentos após o fechamento de unidades de saúde pela Vigilância Sanitária?

Os pacientes que precisarem de atendimentos devem ser orientados a irem ao Hospital Municipal Getúlio Vargas, segundo a nota. A interdição dos postos ocorrem um dia antes do Dia D para a campanha de vacinação contra o Sarampo. A pasta, por sua vez, destaca que a campanha não será afetada.

“A campanha não será afetada por essa situação visto os ESF’s 302, 304 e 305 mesmo com a interdição estão autorizados a realizar a vacinação da população. Quanto aos postos que não estão aptos para receberem a campanha, locais alternativos estão sendo estudados”, diz o texto.

Mais cedo, o gabinete da Susiva informou que o superintendente João Ferreira de Morais e a promotora Ana Carlas Mascarenhas se reuniram, na manhã desta sexta-feira (18), para acertar detalhes das inspeções. A expectativa é que o relatório com os resultados seja entregue na próxima segunda-feira (22).

A SMS alega que não houve reunião entre a pasta, o MP e a Suvisa. Porém, ‘a secretária de saúde está em contato com o superintendente da Suvisa para resolver a situação”, diz o texto. A nota finaliza sem previsão para a reabertura das unidades interditadas.